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Madoff: Santander em Portugal sem solução para clientes

Banco ainda está a estudar plano de compensação

O Santander revelou esta quinta-feira que está ainda a estudar como pode aplicar aos seus clientes em Portugal o plano de compensação que apresentou aos seus clientes de banca privada e que foi aceite pela maioria em Espanha.

O banco diz, de acordo com a agência Lusa, que «o plano é global e deve ser avaliado no contexto das diferentes jurisdições onde se aplica, nomeadamente Portugal», pelo que está ainda a avaliar de que forma é que a solução pode ser aplicada em Portugal, disse fonte do Santander Totta.

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A exposição aos produtos Madoff de clientes deste banco em Portugal é marginal, correspondendo a menos de 0,4 por cento dos activos sob gestão, mas ainda assim o Santander Totta (com 16 milhões de euros) e o Banco Espírito Santo (com 15 milhões) foram os bancos portugueses com exposição indirecta a produtos financeiros vendidos pela sociedade de Bernard L. Madoff, mais expressiva.

Em Espanha, os clientes, incluindo institucionais, do fundo Optimal do Santander ficaram expostos à fraude num montante recorde de 2,33 mil milhões de euros, sendo que para os clientes individuais, da banca privada, o banco tornou-se na primeira instituição financeira a propor o reembolso integral do investimento inicial, num total de 1,38 mil milhões de euros.

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«A proposta foi aceite por 90% dos clientes visados, que foram contactados pelos gestores de contas do banco e até já assinaram os respectivo contratos», adiantou à agência Lusa fonte do gabinete de comunicação do Santander em Espanha.

Quanto ao BES, até ao momento não é conhecido se há solução ou proposta nem se esta já foi apresentada aos clientes.

No caso português ascende a cerca de 76 milhões de euros no total, de acordo com dados oficiais revelados aquando da falência do fundo, a exposição dos fundos de investimento mobiliários portugueses e da gestão individual de carteiras que estão sujeitos à sua supervisão, a activos da Madoff Investment Securities.

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