Os lucros do BCP caíram 92 por cento para os 14,7 milhões de euros neste primeiro trimestre. Em comunicado, o banco informa que, excluindo «itens específicos», a quebra foi de 29,9% para 134,2 milhões de euros.
O BCP avança igualmente que os resultados antes de impostos da actividade em Portugal, excluindo igualmente os referidos itens, aumentou 40% face ao último trimestre de 2007 e diminuíram 21% face ao trimestre homólogo.
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Só as perdas ligadas à posição detida no BPI ascendem a 131 milhões de euros.
Em comunicado, o presidente Carlos Santos Ferreira lembra que «os resultados líquidos consolidados recorrentes-excluindo designadamente as perdas por imparidade das acções do Banco BPI-melhoraram face aos dois últimos trimestres de 2007, situando-se em 134 milhões de euros, beneficiando, já, visivelmente, da recuperação da margem financeira e do controlo dos custos operacionais, embora face ao primeiro trimestre de 2007, fruto da conjuntura financeira, comparem desfavoravelmente».
Sublinhe-se que, só em Portugal, o banco apresentou prejuízos de 15 milhões de euros.
Crédito a clientes sobe 17%
A margem financeira, por outro lado, valorizou 6,6% para 412,2 milhões de euros, enquanto o produto bancário derrapou 23,3% até aos 517 milhões.
Já os custos operacionais elevaram-se 2,4% até aos 385,5 milhões de euros, ao passo que o activo total cresceu 11% até aos 87.885 milhões de euros. O crédito líquido a clientes valorizou-se 17% até 67.885 milhões.
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Com 899 sucursais em Portugal, o BCP registou um ligeiro acréscimo, na ordem dos 0,1%, no número de colaboradores até aos 10.661 funcionários.
No mesmo comunicado de apresentação de resultados, Santos Ferreira diz ainda que, com o reforço de capital, o BCP «encontra-se hoje em melhor posição para explorar as potencialidades do franchise em Portugal e beneficiar do elevado crescimento das operações internacionais, estando agora o enfoque da gestão no acelerar do desenvolvimento das iniciativas de eficiência e rendibilidade».
Actividade internacional cresce 14%
Os resultados da actividade internacional do banco registaram um crescimento de 13,7% face ao primeiro trimestre de 2007, e de 31,5% excluindo o impacto da operação na Roménia.
As acções do BCP fecharam a derrapar 1,68% até aos 1,76 euros.
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