Os 27 estados-membros da União Europeia (UE) decidiram esta terça-feira manter as medidas previstas pela Comissão Europeia para a protecção, vigilância e isolamento da zona onde foi detectada a presença do vírus da gripe das aves, no Reino Unido, noticia a agência Lusa.
A presença da estirpe H5N1 do vírus da gripe das aves foi detectada numa exploração de perus em Suffolk, no Leste de Inglaterra, tendo sido abatidas 159 mil aves.
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Numa reunião, em Bruxelas, da Comissão Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, composta por especialistas veterinários da UE, foi decidido que as medidas de prevenção adoptadas são, para já, suficientes.
Para além do abate de todos os perus no aviário onde foi detectado o vírus, as aves das redondezas estão confinadas ao interior dos aviários.
O transporte de aves está também proibido na zona.
A origem da infecção é ainda desconhecida, tanto mais que o Inverno não é uma estação de migração de aves selvagens, nem a zona de Suffolk é uma rota de aves migratórias.
O porta-voz da comissária europeia para a Agricultura levantou a hipótese de o contágio ter sido feito através de uma gaivota, sublinhando, no entanto, ser uma mera possibilidade.
Na comissão permanente, foi ainda discutida a questão da vacinação massiva de aves, que não foi considerada para já uma opção viável.
Em Março irá decorrer uma conferência internacional sobre vacinação contra a gripe das aves, em Verona, Itália, co-organizada pela Comissão Europeia.
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Este ano, dois focos de infecção foram identificados em aviários na UE, o primeiro na Hungria, no final de Janeiro, e o segundo no Reino Unido, na semana passada.
A gripe aviaria é uma infecção viral altamente contagiosa que pode atingir todas as espécies de aves e ser transmissível às pessoas.
Até ao momento, não foi registada nenhuma vítima humana na Europa, mas, segundo os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, pelo menos 165 pessoas já morreram devido à gripe das aves, principalmente na Ásia.
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