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Missão para os Cuidados Primários prolongada

Governo alargou por mais dois anos o mandato para lançar o projecto das Unidades de Saúde Familiar

O Governo prolongou hoje por mais dois anos o mandato da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, criada em Outubro de 2005 para lançar o projecto das Unidades de Saúde Familiar e de reconfiguração dos centros de saúde, noticia a Lusa.

A Presidência do conselho de Ministros anuncia hoje, em comunicado, ter aprovado uma resolução que «prorroga, por mais dois anos, o mandato da Missão para os Cuidados de Saúde Primários», prolongando ainda o mandato do seu coordenador, Luís Pisco.

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«Com efeito, verifica-se a necessidade de concluir o processo de implementação de um maior número de unidades de saúde familiar (USF)», acrescenta o comunicado, frisando que até agora estão em funcionamento 53 destas unidades, que «deram» médico de família a mais de 60 mil utentes.

Segundo o site da Missão, até hoje foram apresentadas 150 candidaturas à constituição de USF, 133 das quais foram aceites e 76 aprovadas.

O coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, Luís Pisco, anunciou no início de 2006 a criação das Unidades de Saúde Familiar, no âmbito da reforma dos cuidados primários, uma solução que visa dar um médico de família a mais 225 mil utentes e aumentar as consultas no domicílio.

Na altura, Luís Pisco realçou que esta nova forma de organização dos profissionais que trabalham nos centros de saúde vai contribuir para reduzir em cerca de 30 por cento os 750 mil portugueses sem médico de família.

Esta nova forma de organização implica que médicos de família, enfermeiros e administrativos constituam equipas que se candidatem a criar e gerir uma USF, que pode ou não funcionar nas instalações dos actuais centros de saúde.

A USF assegurará os cuidados de saúde a uma dada população - inicialmente a que está inscrita nas listas de cada médico de centro de saúde -, e os seus profissionais são remunerados tendo em conta o número e o tipo de doentes que atenderam.

De acordo com o despacho que criou o modelo, estas unidades devem estar assentes em equipas multiprofissionais - constituídas por especialistas em medicina geral e familiar, enfermeiros, administrativos e outros profissionais de saúde - e têm como objectivo «uma prestação de cuidados de saúde mais próxima dos cidadãos» e «a reconfiguração dos novos centros de saúde, como entidades enquadradoras dessas mesmas unidades».

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