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Santiago do Cacém quer urgências locais abertas

Para evitar «penalizar a população e sobrecarregar o hospital»

O presidente do município de Santiago do Cacém, Vítor Proença, exigiu esta segunda-feira ao ministro da Saúde, Correia de Campos, a suspensão do encerramento das urgências locais para evitar «penalizar a população e sobrecarregar o hospital», noticia a Lusa, noticia a Lusa.

«Se o Serviço de Atendimento a Doentes Urgentes (SADU) do Centro de Saúde de Santiago do Cacém fechar, a população será penalizada com maiores distâncias, períodos de espera mais longos e taxas moderadoras mais elevadas», alertou o autarca da CDU.

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Vítor Proença alega que, com o encerramento do SADU, a população terá de recorrer às urgências do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), também localizado no concelho, o que acarretará uma «maior sobrecarga» do serviço, que funciona num «espaço exíguo».

Fecho programado para 9 de Abril

O município de Santiago do Cacém já dirigiu o pedido de suspensão do fecho do SADU ao ministro da Saúde, através de um ofício enviado sexta-feira à tarde, um dia após ter tido conhecimento da decisão que prevê o fecho daquele serviço a partir de 9 de Abril.

A informação, segundo a Câmara Municipal, chegou através de uma carta da direcção do Centro de Saúde local, informando da «desactivação» do SADU nessa data.

Vítor Proença contesta a medida e argumenta que a decisão foi tomada «sem que esteja implementada a rede de urgências e activada qualquer unidade básica no Litoral Alentejano».

A desactivação das urgências da sede do concelho vai motivar, na quarta-feira, a partir das 17h30, a realização de uma concentração de utentes no Largo do Barroso, no coração da cidade de Santiago do Cacém.

O protesto, «contra a injustiça que o ministro da Saúde quer levar por diante» é organizado pelas comissões de utentes do concelho e conta com o apoio público das juntas de freguesia e da Câmara Municipal.

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