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Urgências: protestos no Alto Tâmega

População, autarcas e partidos unidos contra reforma nos serviços de saúde

Os protestos e a luta contra o encerramento e transferências de serviços de saúde estão esta quarta-feira em destaque, com manifestações da população e uma reunião do ministro da Saúde com um dos autarcas das regiões afectadas pelas medidas.

A população do Alto Tâmega, autarcas e representantes de partidos políticos manifestam-se em várias localidades contra o encerramento dos serviços de saúde em Vila Pouca de Aguiar e a desclassificação da urgência no Hospital de Chaves.

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Em Lisboa, Correia de Campos recebe o presidente da Câmara de Vila do Conde, o histórico autarca Mário de Almeida (PS), que lhe comunicará a oposição ao encerramento da urgência do centro hospitalar da cidade.

Em Chaves, a concentração está prevista para as 10:00 no Jardim das Freiras e, em Vila Pouca de Aguiar, os populares juntam-se à mesma hora no Centro de Saúde, seguindo depois em caravana ao encontro dos restantes manifestantes.

Os peritos Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências propõem o encerramento dos serviços de saúde existentes em Vila Pouca de Aguiar e a desclassificação das urgências do Hospital Distrital de Chaves, que actualmente possuem características médico-cirúrgicas, para uma urgência básica.

Para Vila do Conde, os peritos recomendam o encerramento das urgências e a transferência daqueles serviços para o hospital da Póvoa de Varzim.

Entretanto, a concelhia do PS de Chaves, presidida por Nuno Vaz, já ameaçou demitir-se caso o Governo decida de acordo com o relatório da comissão e desclassifique o hospital local.

Estas propostas também já foram rejeitadas, em conferência de imprensa conjunta, no passado dia 07, pelos presidentes dos seis municípios do Alto Tâmega: Chaves (PSD), Vila Pouca de Aguiar (PSD- CDS/PP), Boticas (PSD), Montalegre (PS), Valpaços (PSD) e Ribeira de Pena (PSD-CDS/PP).

Num documento aprovado na semana passada - e já enviado ao Presidente da República, primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República e líderes dos grupos parlamentares - representantes de 121 instituições de Chaves «repudiam de forma categórica a proposta de desqualificação» e apelam à manutenção e reforço das urgências do Hospital de Chaves.

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