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Médicos disponíveis para trabalhar na rua

Recém-licenciados ameaçam instalar em Lisboa um hospital de campanha

Médicos recém-licenciados ameaçam instalar, segunda-feira, um hospital de campanha em Lisboa para mostrarem que estão disponíveis para trabalharem, até na rua, caso o Ministério da Saúde não publique rapidamente as suas listas de colocação, escreve a Lusa.

Nesse dia, de acordo com um despacho da secretaria-geral do Ministério da Saúde deverá ser divulgada a lista de colocações, que já esteve agendada anteriormente mas acabou por não ser publicitada.

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Em declarações hoje à Agência Lusa, o presidente do Conselho Nacional do Médico Interno da Ordem dos Médicos, Rui Guimarães, disse que a acção de protesto foi decidida no final de uma reunião do órgão, em Lisboa, que juntou segunda-feira à noite uma centena de clínicos.

«O Ministério da Saúde tem de honrar o nome da instituição pública e garantir rapidamente a colocação dos médicos, haja vontade para resolver o problema», frisou, ressalvando que, caso isso não suceda, os médicos avançam com o protesto simbólico, em local da cidade lisboeta a definir. «Já que não podemos trabalhar nos hospitais, vamos fazê-lo na rua», ironizou Rui Guimarães.

O descontentamento dos médicos recém-licenciados surgiu depois de o processo de publicação das listas da sua colocação nos serviços públicos ter sofrido um atraso de um mês, devendo agora estes clínicos começar a trabalhar a 29 de Janeiro e não a 02 deste mês, como habitualmente.

Penalizados pelo atraso estão 883 médicos, que terminaram a sua formação universitária em 2006 e que deveriam iniciar agora o primeiro ano do internato, tempo de formação no qual estão nos hospitais e centros de saúde a exercer uma actividade tutelada por outros clínicos.

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