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Polícia salvou os reféns

Agentes entraram no balcão do BES, em Setúbal, às 3:35 e puseram fim a 13 horas de sequestro. Três homens e uma mulher libertados. Sequestrador saiu de cara tapada. Brigada de Minas e Armadilhas detonou caixa

Pelo menos uma dezena de agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP tomou de assalto a dependência bancária do BES, em Setúbal, e pôs fim a 13 horas de sequestro. A operação decorreu sem incidentes e todos os envolvidos saíram ilesos.

Eram 3:35 da madrugada quando os operacionais arrombaram a porta do balcão e entraram no edifício. Foram ouvidos alguns estrondos, mas não foram disparados tiros.

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Após um compasso de espera de alguns segundos, saiu a primeira refém, uma jovem com cerca de vinte anos.

Logo de seguida, saiu um homem de meia idade, envergando fato e gravata. Ambos eram funcionários do banco.

Atrás dele apareceram dois homens algemados, um deles muito jovem e o outro mais velho. Não são suspeitos mas, ao contrário dos funcionários do banco, não estavam identificados pelo que foram imediatamente algemados, por questões de segurança.

O último a sair foi o alegado sequestrador, que deixou o balcão escoltado pelos militares e de cabeça tapada.

Apesar de as autoridades policiais terem falado em duas mulheres reféns, as vítimas eram, afinal, três homens e uma mulher.

Enquanto reféns e sequestrador deixavam o local, a Brigada de Minas e Armadilhas entrou dentro do balcão. Poucos minutos volvidos, estes operacionais detonaram uma caixa. Um procedimento de segurança, já que não se confirmou a presença de explosivos.

Sequestrador rendeu-se de imediato. Negociação muito difícil

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De acordo com o intendente da PSP, Manuel Augusto Silva, o sequestrador estava armado mas foi surpreendido pelos operacionais do GOE, não reagiu e foi imediatamente detido.

A mesma fonte adiantou que o homem pretendia assaltar a dependência bancária, mas a rápida intervenção da polícia de Setúbal, após o alerta dos populares, impediu o assaltante de abandonar o banco. Encurralado, o homem optou por fazer reféns as pessoas que se encontravam dentro do BES.

O intendente adianta que se tratou de uma «negociação difícil», dado que o sequestrador estava muito relutante em dialogar com os operacionais da PSP e da PJ.

Sequestrador de 60 anos ameaçava com explosivos

Um homem aparentando 60 anos assaltou uma dependência bancária do BES na Avenida Rodrigues Manito, em Setúbal, por volta das 14:30. Na altura, afirmou possuir uma caixa com explosivos.

Dois funcionários e dois clientes foram mantidos como reféns ao longo de 13 horas. Durante esse tempo, especialistas da PSP e PJ foram mantendo negociações com o sequestrador.

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A zona foi totalmente isolada pelas autoridades. Muitos residentes na zona só foram autorizados a entrar em casa ao final da noite, comprometendo-se a não assomar às varandas e janelas.

As operações foram coordenadas pelo Comando de Polícia de Setúbal, com o apoio do Grupo de Operações Especiais, do Corpo de Intervenção e da Polícia Judiciária.

A Avenida Rodrigues Manito e diversas transversais de acesso estiveram cortadas ao trânsito numa extensão de cerca de 250 metros.

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