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Destruição de campo de milho pode dar prisão

Autoridades estão a investigar activistas identificados e quem os auxiliou

Os responsáveis pela destruição parcial de um campo de milho transgénico em Silves identificados pela GNR podem ser penalizados com multa ou prisão até três anos, sendo também preciso apurar se alguém lhes prestou auxílio material para concretizar a acção.

Segundo disse à Lusa fonte do Comando Geral da GNR, as pessoas identificadas, todas de nacionalidade portuguesa, foram aquelas que se assumiram como responsáveis pela acção, que reuniu cerca de cem activistas anti-transgénicos.

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A queixa apresentada pelo proprietário da Herdade da Lameira já foi remetida para o Ministério Público de Silves, que poderá conduzir directamente o inquérito ou despachá-lo para a GNR de Silves.

No decurso do inquérito, que demora normalmente oito meses, mas que pode ir até aos 12, serão inquiridas todas as testemunhas e interrogadas as seis pessoas identificadas, que poderão depois ser constituídas arguidas.

Serão também avaliados os danos causados e apurada a responsabilidade da pessoa ou entidade que pagou o aluguer dos autocarros que transportaram os elementos do movimento «Verde Eufémia» ao local.

Os responsáveis pelo transporte podem vir a ser co-responsabilizados por auxílio material aos possíveis crimes que ali se verificaram - invasão de propriedade e, o mais explícito, dano -, cuja moldura penal prevê multa ou prisão até três anos.

«Agora importa trazer para o processo tudo o que possa servir de prova», explicou à Lusa a mesma fonte, ressalvando ser necessário apurar quem participou directamente na acção e se alguém prestou auxílio material para que a mesma se concretizasse.

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