A central sindical não definiu qualquer referência salarial até porque considera que é imprescindível assegurar uma negociação no sector privado e público.
Segundo o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva «cada um dos sectores tem a sua realidade económica e devem ser as estruturas sindicais sectoriais a expor os seus próprios referenciais para a negociação».
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Recorde-se, no entanto que, a CGTP já tinha avançado que pretendia um aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para os 410 euros, a partir de 2007, tendo como pano de fundo alcançar os 500 euros em Janeiro de 2010.
Para a central sindical o nível salarial mantem-se baixo e apesar das lutas travadas para aumentar os rendimentos, a verdade é que o aumento médio anual do poder de compra situa-se nos 0,1%, ficando assim muito aquém dos quase 1% registado na maiora dos países da União Europeia, segundo os dados do Banco de Portugal.
Os protestos da CGTP não ficam por aqui, e a prova disso é que a central já marcou um protesto para o próximo dia 12 de Outubro.
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