Uma missão europeia de reconhecimento e avaliação, incluindo especialistas portugueses, parte hoje para o Peru a fim de avaliar no terreno qual a melhor forma de ajudar aquele país devastado por um sismo que causou meio milhar de mortos.
O sismo de quarta-feira no Peru, de magnitude 8,0 na escala de Richter, feriu ainda mais de 800 pessoas e destruiu cerca de 16.700 habitações, principalmente na capital, Lima, nas cidades costeiras do sul do país, Ica, Pisco e Chincha, e também na região andina de Huancavelica.
PUB
De acordo com um comunicado da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o MIC (Monitoring Information Center) - o centro operacional do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil, da União Europeia - decidiu enviar esta missão para o Peru para avaliar as necessidades concretas no local e identificar a melhor forma de a Protecção Civil europeia contribuir para os esforços que estão a ser desenvolvidos no terreno.
Trata-se de uma equipa constituída por um francês, um espanhol, um austríaco, um elemento da Autoridade Nacional de Protecção Civil de Portugal, Patrícia Gaspar, e ainda uma técnica do MIC, também de nacionalidade portuguesa, que deverão chegar ao Peru até ao final do dia de hoje e por lá permanecer durante dez dias.
Esta iniciativa surge na sequência do pedido de ajuda internacional das autoridades peruanas.
Esta é a segunda vez, desde 01 de Julho (data em que Portugal assumiu a presidência rotativa da União), que o Mecanismo é activado fora do espaço comunitário. A primeira deveu-se aos incêndios florestais na Albânia.
PUB