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Skin «apanhado» com material pedófilo

PJ procurava artigos sobre extrema-direita mas encontrou fotos pedófilas

É um skinheade arrependido, que divulgou ter deixado o Partido Nacional Renovador depois de ter profanado campas num cemitério judeu, mas o Correio da Manhã escreve hoje que, além de toda a propaganda xenófoba apreendida pela Polícia Judiciária, assim como armas, o ex-Lobo Nazi, como é conhecido, guardava no computador imagens com pornografia infantil. E responde agora noutro processo por pedofilia.

Carlos Seabra justifica-se ao Correio da Manhã com o trabalho que estava a fazer. «Era precisamente contra a pedofilia, com o objectivo de criar um blogue na internet - o que também passava por ter de pesquisar crianças só para chocar as pessoas». Diz ser «contra a pedofilia, como qualquer nacionalista».

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Além das armas, a equipa da PJ que em Abril entrou em casa do ex-skin com um mandado de busca, na megaoperação que fez 36 arguidos ligados à extrema-direita, tinha instruções para apreender computadores.

Carlos Seabra, de 24 anos, já tinha contra si a participação nas violentas agressões a um indiano quando festejavam o aniversário do nascimento de Hitler. E já depois de deduzida a acusação está indiciado pela recente profanação do cemitério judaico de Lisboa, por ter inscrito cruzes suásticas em 20 campas.

Carlos Seabra contactou na última semana o Correio da Manhã para pedir «desculpa a todos os judeus do nosso país» e informar que já deixara o movimento e o Partido Nacional Renovador. O ex-skin estava «arrependido de ter participado em actos violentos».

Mas o Correio da Manhã apurou que, além dos crimes raciais, Seabra responde agora noutro processo por crimes sexuais ¿ tinha pornografia infantil no seu computador, facto punível pelo Código Penal com até dois anos de prisão.

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