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Um morto em rixa na prisão do Linhó

Jovem de 27 anos foi esfaqueado com uma arma branca

Ainda que reconheça que é normal haver menos guardas de serviço em período de fim-de-semana, por também haver menos tarefas para cumprir nestes dias, o presidente da associação sindical das chefias da guarda prisional sublinhou que mesmo durante a semana se verificam casos de reclusos sem qualquer vigilância ou supervisão, não só no Linhó como em outros estabelecimentos prisionais do país.

Um homem de 27 anos morreu este domingo, na prisão do Linhó, durante uma rixa, confirmou a TVI.  O jovem, que foi esfaqueado com uma arma branca no pátio da cadeia, estava detido por roubo. O alerta foi dado às 10:30.     De acordo com a repórter da TVI no local, a Polícia Judiciária está a investigar o caso e já identificou e isolou o agressor.

Ainda de acordo com a reportagem da TVI, o crime aconteceu este domingo de manhã, durante a hora do recreio, quando a vítima e o homicida começaram uma violenta discussão. Lee dos Santos, assim se chama o jovem que morreu, terá tentado ajudar um dos amigos envolvidos na discussão que aconteceu no recreio.

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No meio da confusão um dos reclusos acabou por atingir mortalmente o jovem de 27 anos com aquilo que será uma faca ou um objeto cortante. A vítima acabou por não resistir aos ferimentos, mas não teve morte imediata. Morreu 20 minutos depois de um outro recluso o ter transportado para a enfermaria, mas conforme a TVI apurou junto da família da vítima, não havia ninguém para socorrer o jovem.

Às 10:45 chegou ao local uma equipa dos bombeiros de Alcabideche, que tentaram a todo o custo socorrer o jovem, que acabou por não resistir aos ferimentos.

De acordo com a Lusa, o INEM foi chamado ao local, tendo declarado o óbito.

O crime terá sido cometido com uma arma branca, que até meio da tarde não foi encontrada. A procuradora do Ministério Público de Cascais de turno já tomou conta da ocorrência.

Homicídio é consequência da falta de guardas

O presidente da Associação Sindical das Chefias do Corpo da Guarda Prisional disse, este domingo, que o homicídio de um recluso na prisão do Linhó resulta da «rutura dos serviços prisionais» e de uma «manifesta falta de guardas».

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Mateus Dias, disse à Lusa ter «a certeza absoluta» que não havia este domingo nenhum guarda a vigiar os pátios do estabelecimento prisional do Linhó quando o crime foi cometido, e que isso se deve a uma insuficiência do número de efetivos para as reais necessidades dos estabelecimentos.

«Hoje só estavam 40 guardas escalados e isso é manifestamente pouco. Há zonas prisionais que todos os dias estão sem guardas. É lógico que os reclusos tomam conta destes espaços», disse Mateus Dias.

 

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