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PJ deteve dois suspeitos da morte de jovem em Chaves

Cadáver do rapaz de 15 anos foi encontrado enterrado num quintal de uma moradia de Chaves. PJ diz que crime terá sido cometido por "motivo fútil"

A PJ anunciou que deteve duas pessoas e identificou dois menores por suspeitas de estarem implicados na morte do jovem de 15 anos.

A Polícia Judiciária (PJ) disse, esta quinta-feira, que suspeita que o homicídio do jovem de 15 anos, em Chaves, foi "previamente planeado" e terá sido cometido por "motivo fútil" pelos dois suspeitos detidos.

A PJ, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, deteve um homem de 19 anos e uma mulher pela presumível autoria dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver de um jovem de 15 anos.

O cadáver foi localizado no dia 4 de novembro de 2015, enterrado no jardim de uma vivenda, em Santa Cruz, na cidade de Chaves.

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Os factos, segundo esclareceu a PJ, em comunicado, ocorreram em finais do mês de outubro, quando os suspeitos, “mediante plano previamente estabelecido e por motivo fútil, agrediram violentamente a vítima até à morte”.

A polícia fala num crime com “utilização de violência física extrema”, já que o jovem terá sido morto à pancada e o seu corpo posterirmente queimado, alegadamente para dificultar a identificação do cadáver.

Posteriormente, com a colaboração de dois jovens do sexo masculino e feminino, de 15 e 12 anos, respetivamente, procederam à ocultação do cadáver da vítima, que estava institucionalizada Lar de Infância e Juventude, da Santa Casa da Misericórdia de Chaves.  

Suspeitos foram detidos esta quinta-feira

O inspetor chefe da PJ de Vila Real, António Torgano, disse à agência Lusa que os detidos são uma mulher de 32 anos e um rapaz de 19 anos e que os jovens identificados possuem 12 e 15 anos. O grupo alegadamente está envolvido na morte do jovem.

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António Torgano adiantou que os suspeitos alegadamente fazem parte de um grupo que, de forma organizada e ao longo dos últimos meses vinha a praticar furtos e roubos por esticão e que são ainda suspeitos do homicídio do rapaz.

O corpo da vítima foi encontrado em novembro. O alerta para o corpo foi dado à polícia de Chaves a 4 de novembro pelo proprietário da habitação, depois da sua cadela ter desenterrado um pé no quintal da sua casa.

A investigação passou para a alçada da PJ que, na altura, solicitou apoio aos bombeiros e ao Regimento de Infantaria 19 (RI19), de Chaves, que forneceram iluminação e montaram uma tenda para cobrir a área e proceder à realização de buscas no sentido de encontrar o resto do corpo.

Os investigadores acabaram por desenterrar o cadáver, que apresentava indícios de morte violenta e que terá sido ainda queimado.

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José dos Anjos, o proprietário da casa, disse na altura aos jornalistas que tinha regressado há pouco tempo a Chaves depois de cerca de um ano em Espanha, onde também tem casa, e que foi durante um passeio com a sua cadela pelo quintal que o animal encontrou um pé.

José dos Anjos contou ainda que a sua propriedade tinha sido assaltada há cerca de um mês, altura em que também chegaram o fogo a uma banheira e que provocou estragos na casa.

Os suspeitos vão ser presentes a tribunal durante a tarde de hoje para aplicação de eventuais medidas de coação.

A TVI tentou falar com o provedor da Misericórdia de Chaves o qual, até ao momento, não se mostrou disponível para prestar declarações. A Escola de Artes e Ofício acolhe crianças e jovens dos 8 aos 18 anos.

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