A derrocada da parede de um armazém na zona de Montenegro, em Faro fez, esta segunda-feira, um morto, confirmou à TVI fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Ao que a TVI apurou, o homem, de 34 anos, estava no local enquanto trabalhador de uma empresa de construção civil que estava a fazer a requalificação do edifício. Sofreu ferimentos graves na cabeça e no tórax.
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O alerta do acidente foi dado às 11:25.
O óbito foi declarado no local, onde estiveram cinco veículos e 12 operacionais dos bombeiros sapadores de Faro, da GNR e do INEM.
O INEM enviou, também, uma unidade móvel de assistência psicológica para os restantes trabalhadores da obra.
ACT analisa casoA Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) avançou com uma ação inspetiva para averiguar as circunstâncias em que ocorreu o acidente mortal.
Questionada pela Lusa sobre as condições de segurança em que a obra decorria, fonte da ACT declarou que neste momento "é prematuro avançar mais informação" sobre o caso.
Após a comunicação do acidente, a ACT deslocou-se imediatamente ao local com uma equipa de inspetores", refere a mesma fonte, escusando-se a avançar com mais pormenores por decorrerem ainda "diligências inspetivas".
Em declarações à Lusa, fonte da Câmara de Faro disse não ter recebido qualquer pedido de licenciamento para obras no edifício cuja parede desabou, causando a vítima mortal.
Segundo constatou a Lusa no local, não estava afixado no edifício qualquer informação ou licença de obras.
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