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Governo confirma morte de português em queda de avião em Angola

Ministério dos Transportes convocou para esta tarde uma conferência de imprensa para dar mais explicações sobre este incidente. Destroços do aparelho foram avistados

O Governo português confirmou, nesta sexta-feira, a morte de um cidadão português em Angola, um paramédico bombeiro de 39 anos, na sequência da queda de um avião na tarde de quinta-feira, quando fazia o percurso da Lunda Norte para Luanda.

Fonte oficial do gabinete do Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, adiantou que o avião - no qual seguiam sete pessoas, entre tripulantes e passageiros caiu cerca de 15 minutos depois de ter descolado do Dundo. Desconhecem-se, de momento, os motivos da queda do aparelho.

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O português falecido era um paramédico bombeiro de 39 anos", disse a mesma fonte à Lusa, referindo também que o homem não estava ao serviço do Estado português.

A aeronave tinha partido do Dundo, no extremo leste de Angola, cerca das 16:00, com destino a Luanda, quando foi perdido o contacto, tinha declarado anteriormente fonte da proteção civil angolana.

Destroços encontrados

Os destroços da aeronave terão sido avistados esta sexta-feira, a 320 quilómetros do aeroporto do Dundo, tendo sido reportado um incêndio num dos motores 15 minutos depois da descolagem, na quinta-feira.

A informação foi prestada pelo diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (GPIAA), Luís António Solo, numa altura em que, explicou, decorre ainda "a fase de busca e salvamento" no terreno, uma área de difícil acesso.

Há informações, que precisam de ser confirmadas, que destroços da aeronave foram encontradas por um caçador no Cuílo [província da Lunda Norte], a 320 quilómetros do Dundo", explicou o Luís António Solo.

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A bordo da aeronave, um Embraer EMB 120 ao serviço da empresa privada Air Guicango, que descolou do aeroporto do Dundo pelas 16:55 de quinta-feira, seguiam três tripulantes de nacionalidade angolana e quatro passageiros, um dos quais português - de acordo com as autoridades portuguesas - e outro sul-africano.

O diretor do GPIAA, órgão do Ministério dos Transportes de Angola, acrescentou que a Air Guicango, que operava a aeronave, é uma "empresa certificada para operações comerciais não regulares".

Segundo Luís António Solo, 15 minutos depois de levantar voo da capital da província da Lunda Norte com destino a Luanda (a 1.100 quilómetros de distância), o piloto reportou problemas na aeronave.

Uma avaria no motor, seguido de fogo. Foram também reportadas condições atmosféricas adversas", disse.

Oficialmente, as autoridades locais apontam para seis angolanos e um sul-africano a bordo da aeronave. No entanto, o governo português, através de fonte oficial do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, já confirmou que um desses sete ocupantes é cidadão nacional.

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O português falecido era um paramédico bombeiro de 39 anos", disse a mesma fonte, referindo também que a vítima não estava ao serviço do Estado português.

A Força Aérea Angolana (FAN) disponibilizou dois helicópteros para procurar os destroços do avião que estava ao serviço de uma empresa privada e que desapareceu a 200 quilómetros da cidade do Dundo.

De acordo com informação prestada pela FAN, os dois meios aéreos estão envolvidos nas operações desde o início da manhã, bem como meios da proteção civil e polícia.

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