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DGS está a investigar intoxicação alimentar na Amadora

Causas da intoxicação estarão relacionadas com a distribuição de refeições por uma mesma empresa em escola, lar e centro de dia. 67 pessoas foram assistidas

O diretor-geral de Saúde, Francisco George, disse esta terça.-feira que as razões da intoxicação que afetou 67 pessoas na Amadora estão a ser investigadas no Instituto Ricardo Jorge, mas garantiu que a situação não é especialmente grave.

"Estamos em crer que não se trata de uma situação especialmente grave, se bem que três idosos possam ter um prognóstico mais preocupante", afirmou à Lusa Francisco George.

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De acordo com o responsável da Direção-Geral de Saúde, "a resposta foi muito rápida e eficiente, de uma maneira geral", apesar de existirem "muitos doentes afetados, quer crianças, quer idosos, mas são poucos os que inspiram cuidados".

Em termos gerais, a resposta do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e de outros hospitais da região de Lisboa, e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) "foi muito eficaz" e ainda estão em curso operações para identificar a origem da contaminação, explicou.

Apesar de estar já identificada a empresa que forneceu as 550 refeições à escola e aos lares de idosos da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, Francisco George notou que o número de vítimas "depende da resistência de cada um, da quantidade do alimento contaminado que se comeu" e que "há muitos fatores que influenciam a chamada taxa de ataque".

"Foram expostas a um risco mas não se sabe a quantidade de alimentos contaminados que cada um comeu", salientou o diretor-geral de Saúde, acrescentando que ainda não está identificado o alimento contaminado e "decorrem análises no Instituto Nacional Ricardo Jorge".

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Sessenta e sete pessoas sofreram hoje uma intoxicação alimentar numa escola, num lar e num centro de dia da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde.

O responsável disse à Lusa que 54 destas vítimas foram transportadas para cinco hospitais da Grande Lisboa e outras 13 estavam, pelas 20:00, a ser assistidas na Escola Luís Madureira, em Alfragide.

Além deste estabelecimento de ensino, foram registadas vítimas no Lar de Santo António (localizado no mesmo complexo da escola) e no Centro de Apoio à Terceira Idade do Casal da Mira, na freguesia de Mina de Água.

Mário Conde explicou que, segundo o delegado de saúde do município, as causas da intoxicação estarão relacionadas com "a distribuição de 550 refeições" de almoço por uma mesma empresa nestes três locais.

O comandante adiantou que para o local foram enviados 30 viaturas e 70 bombeiros, além de outros meios da Proteção Civil, a PSP e o INEM.

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