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Venezuela: portugueses passam Natal na prisão

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22 estão detidos. Uma das mulheres escreveu carta a Hugo Chavez

Vinte e dois portugueses, 14 homens e 8 mulheres, na sua quase totalidade a cumprir pena de prisão por tráfico de estupefacientes, vão passar o Natal nas cadeias venezuelanas, entre eles um lisboeta portador do vírus de HIV, noticia a Lusa.

Os homens estão detidos no Internado Judicial de Los Teques (25 quilómetros a sul de Caracas) e na prisão de El Rodeo, Charallave (40 quilómetros a sul) e as mulheres na prisão de Caraballeda, Estado de Vargas, a norte da capital, e no Instituto Nacional de Orientação Feminina de Los Teques (INOF).

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Entre os reclusos, no Internado Judicial de Los Teques, está Manuel Pedro Gonçalves Samora, 35 anos, natural de Lisboa, a cumprir oito anos de prisão por tráfico ilícito de substâncias estupefacientes.

Preso há quase três anos, Manuel Gonçalves explicou à Agência Lusa que está à espera de uma «medida humanitária» que lhe permita deixar a cadeia e regressar a Portugal para ser atendido pela sua família, porque padece de sida e de insuficiência renal

Entre as mulheres está Maria Antonieta Parreira Amaral Liz, 59 anos, que faz parte de um grupo de três portuguesas condenadas, a 15 de Dezembro de 2005, a nove anos de prisão por tráfico de droga - um caso pelo qual seis venezuelanos foram condenados a cumprir entre quatro anos e meio e nove anos de cadeia.

A portuguesa, presa há 38 meses na Venezuela,, enviou, sexta-feira, uma carta ao presidente Hugo Chávez pedindo «celeridade e justiça» porque insiste que é inocente.

«O tempo passa e continuo presa, todos sabem que sou inocente, mas ninguém se preocupa comigo. Escrevi uma carta que sei que foi entregue sexta-feira, por um amigo, no palácio de Miraflores, porque o Presidente disse recentemente, em Portugal, que não conhecia o meu caso», explicou à Agência Lusa.

Na carta, a que a Agência Lusa teve acesso, a portuguesa apela «à grande sensibilidade e humanismo» do Presidente Hugo Chávez, dizendo-se «vítima» de uma situação da qual não é responsável. «Estava no lugar errado à hora errada e porque jamais cometeria um delito que lesiona a humanidade», escreveu.

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