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Ministro do Ambiente admite subida do preço da água

João Matos Fernandes admite também reduzir quantidade de água que as empresas que fazem descargas nos rios podem captar, numa altura em que os caudais são menores

O ministro do Ambiente admitiu esta quinta-feira que o preço da água possa vir a subir, mas garante que as tarifas se vão manter no próximo ano, porque “já estão aprovadas”

À margem da conferência anual do BCSD - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Portugal, o ministro João Matos Fernandes disse aos jornalistas que “é fundamental falar em eficiência hídrica, e o preço é um fator quando se fala em eficiência”.

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O ministro lembrou que “as tarifas de 2018 já estão aprovadas”, mas que é preciso repensar o seu preço “em tempos de escassez”.

Nos últimos anos tem-se falado muito em eficiência energética, este é o tempo de percebemos que tem se de falar de eficiência hídrica”, sublinhou o governante, lembrando que o país vive tempos de escassez e que “não há maneira de produzir mais energia”.

O ministro falava aos jornalistas à margem da conferência anual do BCSD Portugal, que este ano tem como tema “Como crescer e criar emprego numa economia neutra em carbono? Pensar Portugal em 2030”.

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João Matos Fernandes saudou a missão do BCSD e a forma como esta associação “consegue agir para transformar mentalidades”.

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A BSCD - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação que agrega e representa empresas que se comprometem ativamente com a sustentabilidade.

Reduzir quantidade de água que empresas podem captar

O Governo admite também reduzir a quantidade de água que as empresas que fazem descargas nos rios podem captar, no âmbito de uma reavaliação a todas as licenças atribuídas, anunciou esta quinta-feira o ministro do Ambiente.

Vamos reavaliar todas as licenças. É um trabalho que se faz uma a uma”, afirmou o ministro João Pedro Matos Fernandes, à margem de uma conferência em Lisboa, acrescentando que “em janeiro ou fevereiro o trabalho deverá estar concluído”.

“Em algumas licenças, em alguns setores e em algumas zonas mais críticas, [as empresas] podem ter que reduzir a quantidade de afluentes que podem rejeitar ou reduzir a quantidade de água que podem captar, afirmou à margem da conferência anual do BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, em Lisboa.

O ministro sublinhou que as licenças passadas a estas empresas têm em conta “um dia, uma semana ou um mês padrão” e que, por isso, preveem a possibilidade de serem revistas em baixa em caso de seca ou fenómenos climáticos excecionais.

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