Um incêndio em Montes da Senhora, Proença-a-Nova, foi combatido, este sábado, por 232 operacionais apoiados por 69 viaturas e quatro meios aéreos.
O fogo, em zona florestal, teve três frentes ativas e iniciou-se perto das 11:00. Entrou em fase de rescaldo e vigilância cerca das 17:00, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco.
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As chamas propagaram-se numa zona de mato e pinhal na localidade de Chão do galego, na freguesia de Montes da Senhora.
Além dos meios de combate, que estão em ações de rescaldo e vigilância, no terreno estão também três máquinas de rasto a consolidar o perímetro do incêndio para impedir reacendimentos.
Algumas habitações chegaram a estar em perigo.
"Neste momento, ainda temos níveis de preocupação grandes. O fogo iniciou-se e rapidamente, com o vento que se faz sentir hoje, criou três frentes", contou o presidente da Câmara de Proença-a-Nova à TVI24, durante a tarde.
O fogo progrediu com muita rapidez por causa do vento, o que complicou a ação dos bombeiros.
Na sexta-feira, a ANPC alertou para o perigo de incêndio rural, entre sábado e terça-feira, devido à subida da temperatura.
Segundo a Proteção Civil, o risco de incêndio, com níveis “elevado” a “muito elevado”, ocorre em especial na região de Lisboa e Vale do Tejo, distritos de Viseu, Aveiro, Guarda, Braga, Vila Real e Bragança.
Face a este cenário, a ANPC refere que “a queima de matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração, está sujeita a autorização da autarquia local, devendo esta definir o acompanhamento necessário para a sua concretização, tendo em conta o risco do período e zona em causa”.
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