É mais do que a Casa da Música, construída para o Porto Capital Europeia da Cultura (CEC). Segundo o dossier de candidatura apresentado por Guimarães em Bruxelas, a CEC 2012 vai ter um orçamento global de cerca de 111 milhões de euros, sendo que 70 estão destinados a equipamentos novos e renovação urbana, proporcionando o crescimento de uma autêntica nova cidade, escreve o jornal Público na sua edição deste domingo.
Para a programação cultural estão previstos 25 milhões, necessariamente entregues a um director artístico, com o total do bolo a ser gerido por uma sociedade anónima de capitais maioritariamente públicos e que terá como núcleo fundador a própria autarquia, a Universidade do Minho e o Estado.
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Sendo assim, a reestruturação urbana será o centro de toda a intervenção tendo em vista a Capital da Cultura, em 2012. Segundo escreve o jornal, a ideia é renovar o tecido urbano, lançando as bases para a «reconversão industrial que urge fazer no Vale do Ave». Incidirá, nomeadamente, no bairro industrial de Couros, com a premissa de que poderá transformar-se no «Soho» de Guimarães.
O júri deverá pronunciar-se sobre este dossier de apresentação dentro de quatro a seis semanas, embora esteja já garantida a organização da CEC 2012 por parte de Guimarães.
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