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Guarda: criadas 14 equipas de bombeiros

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Secretário de Estado diz que estarão operacionais em Abril

O secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, admitiu esta sexta-feira que as 14 equipas permanentes de bombeiros que serão criadas no distrito da Guarda poderão estar operacionais em Abril do próximo ano.

Ascenso Simões reuniu hoje no Governo Civil da Guarda com autarcas de 12 dos 14 concelhos do distrito e representantes das associações de bombeiros voluntários a quem explicou as intenções do Governo nesta matéria.

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No final do encontro, a que faltaram os autarcas de Vila Nova de Foz Côa e de Pinhel, admitiu em declarações à Agência Lusa que a resposta dos presidentes de Câmara presentes «foi positiva».

«Tivemos dez respostas imediatas às nossas solicitações», disse, acrescentando que os presidentes de Câmara que estavam presentes «todos indicaram uma intenção de vir a subscrever os protocolos desde que se afinassem pequenos pormenores».

Tendo em conta as respostas, Ascenso Simões adiantou que tenciona celebrar os protocolos com as Câmaras Municipais e associações de bombeiros «até finais de Outubro» para que o processo da criação das equipas possa ser desenvolvido.

«Com a formalização do protocolo, podemos avançar para a escolha dos elementos até final do ano, para a formação desses mesmos elementos nos primeiros dois meses do ano que vem, para a entrada em velocidade de cruzeiro, no desempenho das funções, a partir do mês de Abril» de 2008, adiantou o secretário de Estado da Protecção Civil.

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Um encargo considerado «compensatório»

As equipas de bombeiros serão suportadas, em partes iguais, pelas Câmaras Municipais e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Valente, disse à Lusa que «é mais um encargo para as Câmaras Municipais mas que, face à importância desta medida, é compensatório».

Defendeu que a criação das equipas permanentes de bombeiros vai possibilitar «uma resposta mais rápida e eficaz» em relação às situações de socorro e de emergência.

«O objectivo das equipas é a protecção dos cidadãos e isso é que é importante», acrescentou o autarca.

Ascenso Simões admitiu que «não é o facto de as autarquias contribuírem com 50 por cento e a Administração Central com 50 por cento que vai impedir de concretizar este objectivo», apontando que a manutenção de cada equipa terá encargos anuais de 66 mil euros.

«Nós assentamos a prestação de socorro nos corpos de bombeiros das associações humanitárias, mas entendemos que hoje a segurança e a protecção das pessoas não pode estar só dependente dos bombeiros voluntários», justificou.

Acrescentou que «há horas do dia em que as pessoas trabalham e essa prestação de socorro torna-se mais difícil», situação que o Governo pretende alterar com a criação de 200 equipas de intervenção permanente até 2009.

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