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Marrocos: rei assume custos de cuidados médicos e repatriamento

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Mohammed VI ordenou às autoridades que tomem todas as medidas para socorrer as vítimas e contactar os seus familiares

O rei Mohammed VI decidiu assumir pessoalmente os custos médicos e o repatriamento das vítimas do acidente de autocarro que transportava turistas portugueses perto de Ceuta (norte de Marrocos), referiu a agência «EFE».

Após ter sido informado do acidente, o monarca transmitiu o desejo de suportar os custos da assistência médica e ordenou às autoridades locais que tomem todas as medidas necessárias para socorrer as vítimas e contactar os seus familiares, referiu a agência oficial MAP, citada pela EFE.

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Mohammed VI enviou uma mensagem de condolências às famílias dos falecidos e feridos, e para estes últimos exprimiu desejos de rápida recuperação, acrescentou a MAP.

Também a embaixada de Marrocos em Lisboa apresentou as suas condolências e manifestou solidariedade com as famílias das vítimas do acidente com passageiros do Paquete Funchal, que ocorreu no norte de Marrocos.

Numa nota assinada pela embaixadora do Reino de Marrocos em Portugal, Karima Benyaïche, e enviada ao secretário de Estado das Comunidades, António Braga, a representação de Marrocos em Portugal estende as «condolências e solidariedade às famílias e à população portuguesa, pelo terrível acidente», disse à agência Lusa fonte oficial do gabinete do secretário de Estado.

António Braga tinha já salientado a «excelente cooperação das autoridades marroquinas no socorro às vítimas».

Nove mortos, 19 feridos graves e 17 ligeiros é o último balanço do acidente de hoje com turistas portugueses em Marrocos, divulgado pelo Governo português.

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De acordo com fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, os feridos graves estão a ser assistidos em dois hospitais de Tetouan, Marrocos, enquanto os ligeiros recebem assistência médica em Ceuta, Espanha.

A informação de que a empresa responsável pelo cruzeiro dispõe, embora afirme ter agentes nos locais a acompanhar a situação dos passageiros vitimas do acidente, é de que «nove pessoas morreram e há sete feridos graves», como disse à agência Lusa, o seu porta-voz Nuno Fonseca.

Dessas sete pessoas, duas foram operadas num hospital de Tetouan e as outras cinco permanecem noutros 3 hospitais marroquinos, adiantou Nuno Fonseca, que não soube explicar a discrepância de informação de que a empresa dispõe e aquela de que dispõem as autoridades.

Os passageiros do Paquete Funchal, que atracou em Ceuta, iam fazer uma viagem a Tetouan, quando um dos quatro autocarros onde seguiam se despistou.

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