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Queda de helicóptero em Monchique faz um morto e dois feridos

Povoações na zona onde caiu helicóptero sem eletricidade

Atualizada às 19:15

A queda de um helicóptero em Monchique, cerca das 14:30 desta quarta-feira, provocou um morto e dois feridos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

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O aparelho, que terá colidido com cabos elétricos, provocou um morto e dois feridos, caiu em Vale de Água e, nas operações de socorro, encontram-se 20 elementos, entre os quais 14 bombeiros.

O helicóptero estava ao serviço da EDP, no âmbito dos trabalhos de verificação das linhas elétricas de média tensão, disse fonte dos bombeiros locais.

De acordo com Manuel Carvalho, comandante dos Bombeiros de Monchique, o aparelho da Heliportugal caiu pouco depois das 14:00, tendo o alerta sido dado por trabalhadores que estavam no local e procediam ao corte de madeiras.

Segundo alguns dos trabalhadores, o aparelho caiu numa zona de difícil acesso e terá explodido ao embater no solo.

De acordo com informações recolhidas pela Lusa no local, a vítima mortal seria funcionário da EDP.

Povoações de Monchique na zona onde caiu helicóptero sem eletricidade

A povoação de Marmelete e as zonas circundantes ao local onde caiu o helicóptero, no concelho de Monchique, estão sem energia elétrica devido à quebra dos cabos pelo aparelho, disse à Lusa o presidente da câmara.

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Segundo Rui André, a EDP está a tentar restabelecer a energia nos locais que eram abastecidos pelos cabos elétricos que ficaram destruídos no acidente, o que deverá acontecer ainda hoje.

Helicóptero tinha mais de dez mil horas de voo

A proprietária do helicóptero informou que o aparelho foi adquirido novo para vistoriar cabos de média e alta tensão, missão em que a empresa já cumpriu mais de dez mil horas de voo.

Em comunicado, a Heliportugal adiantou que o helicóptero acidentado é do modelo EC120 Colibri e que foi adquirido novo à Eurocopter «especialmente para esta missão de vistoria de cabos de média e alta tensão», missão que a empresa assegura «há mais de dez anos, com mais de dez mil horas de voo».

A empresa, que afirma ser a única em Portugal a realizar este trabalho, lamentou o acidente e acrescentou estar a colaborar com as autoridades para tentar apurar as causas do acidente.

As causas da queda do aparelho deverão agora ser investigadas por inspetores do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC).

O alerta foi dado por trabalhadores que estavam no local e procediam ao corte de madeiras.

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