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Explosivos: ministros português e espanhol «em contacto permanente»

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PSP, GNR e SEF estão a cooperar com a PJ para apurar o caso do roubo em Nelas

O ministro da Administração Interna disse esta quarta-feira que está «em contacto permanente» com o seu homólogo espanhol, adiantando que a PSP, GNR e SEF estão a cooperar com a PJ para se descobrir «rapidamente» o que aconteceu no caso do roubo dos explosivos em Nelas, noticia a Lusa.

No final de uma audiência na Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Rui Pereira disse aos jornalistas que é da Polícia Judiciária (PJ) a competência da investigação do roubo de cerca de meia tonelada de explosivos na região de Nelas, distrito de Viseu, escusando-se, por isso, a pronunciar-se sobre o caso, em que a PJ descarta para já qualquer relação com a ETA.

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No entanto, adiantou que a «PSP, a GNR e o próprio SEF têm todas as orientações para cooperarem com a PJ para descobrirem rapidamente o que aconteceu».

O ministro disse, igualmente, que as autoridades portuguesas e espanholas estão em cooperação «a todos os níveis», sublinhando que está em «contacto permanente» com o seu homólogo espanhol.

Questionado pelos jornalistas se sobre este caso está em contacto com o ministro do Interior espanhol, Rui Pereira respondeu que está «sempre em contacto» e «sobre tudo».

«Objectivo era revenderem os explosivos»

A Polícia Judiciária está a investigar o roubo de cerca de meia tonelada de explosivos numa pedreira na região de Nelas, em Viseu, descartando para já qualquer relação com a ETA, segundo fonte da direcção da PJ.

A PJ considera que os cerca de 500 quilos de explosivos furtados na madrugada do último domingo eram para venda no mercado paralelo, afastando por agora qualquer relação com o grupo terrorista basco ETA, disse fonte da direcção nacional.

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O «objectivo era revenderem os explosivos [Gelamonite] e o cordão detonante no mercado paralelo», explicou à Lusa fonte da direcção nacional da PJ.

«Mão espanhola»

O «Diário de Notícias» avança hoje que a Guardia Civil espanhola foi alertada pela PJ, adiantando que está a investigar o caso, não descartando uma «eventual mão espanhola» no roubo.

Ainda segundo o mesmo diário, o ministro do Interior espanhol, Peres Rubalcaba, disse na terça-feira que a investigação «quer apurar se foi um roubo comum ou se tem alguma relação com a ETA», apesar de «não existirem nenhumas informações que, no imediato, associem o roubo à ETA».

A mesma fonte da direcção nacional da PJ confirmou que as autoridades policiais internacionais foram avisadas pela Judiciária como «acontece sempre que ocorre um furto de explosivos», porque faz parte «do protocolo internacional de cooperação como medida de prevenção e alerta».

O roubo ocorreu na madrugada de domingo, numa exploração de pedra em Senhorim, tendo os autores arrombado a porta do armazém onde estavam guardados os cerca de 500 quilos deste explosivo comercial.

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