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Julgamento adiado por falta de espaço

Burlas à ADSE: 65 arguidos e respectivos advogados são demais para as Varas Criminais do Porto

As Varas Criminais do Porto adiaram o início do julgamento de alegadas burlas à ADSE até que se arranje uma sala de audiências suficiente para acomodar em condições razoáveis os 65 arguidos e respectivos advogados.

Mais de cem pessoas acotovelaram-se esta quinta-feira na sala da Segunda Vara Criminais, a maior das instalações judiciais de São João Novo, no centro histórico do Porto.

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«A questão que se põe é trabalhar com ou sem dignidade», protestou Cardoso Nápoles, em representação dos advogados deste processo que visa um odontologista, a mulher e 63 funcionários dos antigos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) do Porto.

Face à posição dos advogados, o colectivo de juízes decidiu adiar sine-die o início «formal» do julgamento e perguntar ao presidente das Varas Cíveis, que funcionam no Palácio da Justiça, se pode ceder uma sala com a capacidade exigível para este número de intervenientes.

O episódio surge na mesma semana em que, em Lisboa, o Tribunal Central de Instrução Criminal teve que transferir para as instalações judiciais de Monsanto o debate instrutório do processo Face Oculta, porque o novo Campus da Justiça da capital não tem sala com capacidade para albergar os 36 arguidos do caso.

O Governo já anunciou que o Porto também terá o seu Campus da Justiça, para concentração de todos os tribunais de primeira instância do Porto que, no entanto, continua por construir. De acordo com a informação conhecida, também não terá sala para mega-julgamentos.

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