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Alcochete: duas novas pontes no Tejo

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Aeroporto: solução da CIP implica novas travessias e poupança de milhões

O estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) sobre o novo aeroporto de Lisboa propõe a construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Tejo, entre Algés e a Trafaria, mesmo que o aeroporto não seja construído em Alcochete, e uma travessia ferroviária do Tejo no eixo Beato-Montijo. Quer uma quer outra travessia poderiam ser feitas por túnel.

Mas esta localização do novo aeroporto de Lisboa implica também a alteração da rede de alta velocidade (TGV), cuja passagem passaria a ser efectuada pela margem esquerda do Tejo, precisamente através da nova travessia ferroviária, e a construção de uma estação em Santarém.

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De acordo com o estudo da CIP, que será entregue terça-feira ao Governo e que hoje será divulgado publicamente, a nova travessia rodoviária pode só estar construída em 2032, ano em que se estima que o novo aeroporto atinja os 30 milhões de passageiros.

Esta nova infra-estrutura, que vai fechar o anel composto pela CRIL, Ponte Vasco da Gama e Itinerário Complementar (IC) 32, «é indispensável a curto prazo, mesmo sem a decisão de construção de um novo aeroporto na margem esquerda do Tejo».

«Sem a construção de mais uma travessia rodoviária do Tejo em Lisboa, o desenvolvimento natural da região levará a um agravamento natural do congestionamento da Ponte 25 de Abril e a um congestionamento forte da Ponte Vasco da Gama», lê-se no documento.

De acordo com as estimativas de tráfego apresentadas no estudo, em 2017, o volume total diário de tráfego nos dois sentidos nas travessias entre o Carregado e a foz do Tejo será de 304 mil veículos, aumentando para os 364 mil veículos em 2032.

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Redesenhar a rede de alta velocidade

Em relação à travessia ferroviária, os autores do estudo consideram que permittirá uma melhor ligação entre Lisboa e o novo aeroporto, passando o nó central do TGV a localizar-se na zona do actual campo de tiro de Alcochete.

Aliás, a equipa de especialistas propõe o redesenho da rede de alta velocidade através da criação de um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, com partida da estação de alta velocidade de Lisboa (que será construída na Gare do Oriente ou em Chelas).

A partir desta estação central, os comboios seguem numa linha comum até ao aeroporto, que será «o nó principal» da distribuição de passageiros, uma opção que, para os autores do estudo «evita o transbordo para passageiros vindos de regiões a norte e tem a vantagem de poupar entre seis a dez minutos para os passageiros destinados a Lisboa».

Esta travessia do TGV seria complementada com a passagem de comboios suburbanos, o que permitiria fechar um anel ferroviário da área metropolitana de Lisboa.

E como a distância entre o Beato e Montijo é mais curta do que a de Chelas-Barreiro (proposta pelo Governo), uma ponte seria mais barata 500 milhões de euros. Caso se optasse por um túnel, poupar-se-ia mil milhões de euros.

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