A família do militar português que morreu esta sexta-feira no Afeganistão vai receber um subsídio por morte, o valor de um seguro de vida e uma «pensão de preço de sangue». O ministério da Defesa Nacional garante que as compensações financeiras serão atribuídas à mulher e à filha da vítima mas não avança montantes. De acordo com a lei, só o seguro deverá rondar os 30 mil euros.
De acordo com o Decreto-Lei 466/99, a família das vítimas pode requerer «uma pensão de preço de sangue por serviços excepcionais e relevantes prestados ao país».
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A família do 1.º Sargento Roma Pereira terá ainda direito ao valor de um seguro de vida relativo a militares em missão no estrangeiro. Será um montante que ronda os 30 mil euros ¿ correspondentes a 18 meses de remuneração mensal equivalente ao posto de capitão (remuneração base do 1º escalão), e a que se somam um suplemento de condição militar e um suplemento de missão.
Finalmente, e de acordo com fonte do gabinete do ministro da Defesa (MDN), a mulher e a filha de Roma Pereira terão ainda direito a um subsidio por morte.
O MDN nomeia, em situações deste género, um militar para acompanhar a família do militar falecido bem como atender às necessidades e informações imediatas.
Recorde-se que esta sexta-feira o comando João Roma Pereira morreu quando fazia uma patrulha a oito quilómetros de Cabul. Na coluna militar, constituída por dois blindados, seguiam quatro homens. Os outros três portugueses ficaram feridos, um deles com gravidade.
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