O ministro da Justiça, Alberto Martins, considerou esta quinta-feira que a demissão de Lopes da Mota de representante português na Eurojust revela «grande nobreza» e «responsabilidade» no sentido da «defesa do Estado português».
«A decisão é livre de Lopes da Mota. É uma decisão que revela grande nobreza e demonstra o assumir das responsabilidades que, no seu entender, deviam ser assumidas no sentido da defesa do Estado português», disse o ministro da Justiça, em declaração aos jornalistas, em Caxias, Oeiras.
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Alberto Martins acrescentou que «o Governo aceitou de imediato a demissão» de Lopes da Mota e que o próximo passo é designar um novo representante português na Eurojust.
«Já comuniquei com o procurador-geral da República, que me deu conta de que apresentará brevemente nomes para a sua substituição, como é da lei. Cabe ao procurador-geral fazer propostas e ao Governo decidir, para que rapidamente o Estado português tenha na Eurojust o seu representante», disse, acrescentando que foi pedida «a maior brevidade possível» no caso.
Questionado sobre de que modo esta demissão pode influenciar a imagem portuguesa internacionalmente, o ministro negou que haja qualquer significado a esse nível, justificando que «a imagem portuguesa é consistente e sólida».
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