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Casa Pia: PJ rejeita acusações de bastonário

Alípio Dias assegura não ter recebido instruções do Ministério da Justiça

[ACTUALIZADO ÀS 23H20]

O director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, assegurou que o Ministério da Justiça nunca lhe deu qualquer instrução relativamente à investigação de nenhum processo criminal, desmentindo, assim, acusações feitas na quinta-feira à noite pelo bastonário da Ordem dos Advogados, informa a edição on-line do jornal Público.

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Em entrevista ao programa «Diga Lá Excelência», uma colaboração da Rádio Renascença e o próprio periódico, Alípio Ribeiro rejeitou as acusações feitas por Marinho Pinto relativamente à dependência da polícia criminal relativamente ao poder político.

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Segundo refere o jornal, o responsável disse concordar que a PJ dependa organicamente do Governo, à semelhança do que acontece com outras polícias, mas assegurou que não há interferência política na orientação que é dada às investigações.

Alípio Ribeiro diz que as «declarações têm uma conotação política muito forte e que devem ser entendidas ao nível do discurso político». Refere ainda que há «uma contundência relativamente à PJ», que, na sua opinião, é «excessiva».

«A PJ não está acima das críticas, tem coisas muito boas, terá outras menos boas, terá eventualmente coisas más que precisamos de corrigir. Mas claro que me parece injusto essa imputação que é feita neste momento à PJ», sublinhou ainda Alípio Ribeiro.

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Advogados reagem

Os advogados das vítimas do caso Casa Pia exigiram, como «necessidade imperiosa», que o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, faça «desagravo a todos os ofendidos do processo» em julgamento.

Em «Carta Aberta» a António Marinho Pinto, a que a Agência Lusa teve acesso, os advogados que representam a Casa Pia e as alegadas vítimas sublinham que «não existe pior violação para aqueles jovens do que, depois das experiências que passaram, verem-se agora novamente ofendidos, desta feita não através de desumanidades cravadas no seu corpo, antes na verdade da palavra» do bastonário.

Esta missiva é subscrita por Miguel Cardoso Matias, Manuel Nobre Correia, Carla Sofia Gonçalves, Joaquim Mota e Alexandre Vieira.

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