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Mau cheiro misterioso afecta milhares em Setúbal

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Autoridades desconhecem origem do problema

A Câmara de Setúbal alertou esta quarta-feira a Agência Portuguesa do Ambiente para o mau cheiro que se sentiu durante a manhã na cidade, afectando milhares de pessoas.

«Desconhecemos a origem do problema e a autarquia não tem competência, nem meios, para investigar a origem do problema», disse à Lusa o vereador do Ambiente, Manuel Pisco.

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Por seu turno, fonte do Ministério do Ambiente disse à Lusa que a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo também detectou a existência no mau cheiro na região durante cerca de duas horas mas, até ao momento, não foi possível apurar as causas.

Alguns setubalenses atribuíram a responsabilidade pelo mau cheiro à fábrica de papel da Portucel, na Mitrena, mas, contactada pela Lusa, a administração da empresa negou qualquer responsabilidade pela situação.

«O Complexo Industrial de Setúbal do grupo Portucel Soporcel está a laborar em normais condições de actividade e desconhece a origem do cheiro que se fez sentir em Setúbal esta manhã», informou a administração da empresa.

O vice-presidente da Quercus, Francisco Ferreira, disse à Lusa que também notou «um odor a azeite, diferente dos odores que por vezes são provenientes da fábrica de papel», reconhecendo, no entanto, que a Quercus ainda desconhece a origem do problema.

Francisco Ferreira assegurou, no entanto, que os odores que se fizeram sentir hoje de manhã em Setúbal se estenderam, pelo menos, até à Costa da Caparica e que tem havido casos semelhante noutros pontos do País.

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«A Quercus tem sido alertada para situações semelhantes em diversos pontos do País, designadamente em Beja e em Vila Velha de Ródão, mas desconhecemos a origem do problema», acrescentou.

De acordo com o representante da Quercus, os odores, que por vezes são bastante incómodos para as pessoas, não estão abrangidos pela legislação.

«Infelizmente, há odores que causam um grande incómodo às pessoas e que são aquilo que as desperta para o problema da qualidade do ar, mas, como esse incómodo não é considerado como um impacto na saúde, a legislação sobre a qualidade do ar não abrange os poluentes que causam este tipo de odores» disse.

A agência Lusa contactou o Ministério do Ambiente, mas não foi possível obter resposta em temo oportuno.

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