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Hospitais: «Quem nomeia é o Ministério da Saúde»

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O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares lembrou esta quinta-feira que o Ministério da Saúde tem responsabilidades na nomeação dos administradores hospitalares, acusados pela ministra da Saúde de serem a causa dos problemas do sector, escreve a Lusa.

A ministra da Saúde afirmou, em entrevista à agência Lusa, que que o principal problema do sector é «organizacional» e que os administradores e directores de serviço hospitalares são «os grandes responsáveis pelo funcionamento do serviço hospitalar e por envolver os seus profissionais».

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Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, reconheceu que «há administrações que têm responsabilidade na forma como os hospitais são geridos», mas lembrou que quem nomeia as administrações é o Ministério da Saúde.

«Quando se fala na gestão de topo, o ministério da Saúde tem responsabilidade quando nomeia as equipas. O Ministério tem que nomear equipas profissionais e competentes e não pessoas que fazem um périplo pela saúde, algumas até perfeitamente desconhecidas», realçou.

«Ministério tem responsabilidades»

Reafirmando que as críticas da ministra «não são absolutas porque o Ministério tem responsabilidades», Pedro Lopes lembrou que existe um processo de avaliação dos conselhos de administração, mas que está «parado».

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«Não conheço nenhum conselho de administração que tenha sido afastado, nestes últimos anos. É preciso exigir e responsabilizar e esse é um trabalho do Ministério da Saúde», realçou.

Pedro Lopes disse ainda concordar com a ministra, explicando que «sente um certo afastamento entre aquilo que é a vontade dos conselhos e aquilo que é o papel das administrações intermédias e directores de serviço no seu trabalho».

«Se as administrações não conseguirem captar os actores do processo realmente os hospitais não conseguem grandes resultados. É uma questão de reorganização», defendeu.

O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares lembrou que há uma legislação de gestão hospitalar «muito recente de 2002», mas que na prática não teve grandes resultados.

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