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GNR preocupada com aumento da desobediência à polícia

E que está «na origem da maioria das perseguições», lamenta a Associação Nacional de Guardas

A Associação Nacional de Guardas (ANAG/GNR) considerou, nesta quarta-feira, «preocupante o aumento da desobediência às forças policiais que está na origem da maioria das perseguições», adiantando que os guardas apenas recorrem a disparos para «imobilizar viaturas suspeitas em fuga».

Lamentando a morte de um jovem de 20 anos na segunda-feira, durante uma intervenção da patrulha da GNR de Fânzeres, Gondomar, a ANAG/GNR afirma, em comunicado, que a atuação dos militares «teve como objetivo imobilizar a viatura em fuga».

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Na segunda-feira, uma patrulha da GNR de Fânzeres baleou um dos três ocupantes de uma viatura em fuga, que acabou por morrer.

O disparo fatal foi efetuado no decorrer de uma perseguição policial «durante cerca de sete quilómetros», que se iniciou cerca das 10h30 em São Pedro da Cova e terminou meia hora depois, em Fânzeres.

A associação esclarece que a atuação dos militares teve ainda em conta «a movimentação dos ocupantes durante a perseguição que levaram à suspeita de poderem estar armados», bem como »a segurança dos cidadãos, uma vez que a fuga ocorreu em pleno dia e em ruas movimentadas».

«Salienta-se que os disparos têm como alvo os pneus das viaturas que seguem em alta velocidade e com manobras de fuga perigosas».

A ANAG/GNR acrescenta que, «perante a abordagem da patrulha, os suspeitos tentaram atropelar um militar e fugiram no carro», sendo que «todos têm registo criminal por roubos e tinham saído da cadeia há cerca de duas semanas» e, na noite de domingo, o trio tinha agredido «um idoso com um bastão», ameaçando-o «de morte exibindo uma arma de fogo».

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Segundo a associação, no decorrer da perseguição, os suspeitos ignoraram os dois tiros de advertência que foram disparados, sendo que um terceiro disparo efetuado para o pneu da viatura acabou por atingir a vítima.

A GNR, que anunciou a abertura de um inquérito interno para apurar as circunstâncias do incidente, comunicou o caso à Polícia Judiciária.

Este foi pelo menos o sexto caso, desde outubro de 2006, em que efetivos da GNR da área da Grande Porto atingiram civis a tiro.

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