O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde garantiu esta sexta-feira que o Governo jamais tomaria uma medida que pusesse em causa a viabilidade do sector das farmácias, que classificou de «vital» para o país.
Fernando Leal da Costa, em declarações à agência Lusa, à margem da Conferência VIH Portugal 2011, que decorre em Lisboa, escusou-se a comentar a demissão da direcção da Associação Nacional das Farmácias (ANF), anunciada nesta quinta-feira após a aprovação de um decreto-lei sobre a formação do preço dos medicamentos, mas recusou a ideia de que esta medida governamental põe em causa a viabilidade do sector.
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A direcção da ANF justificou a sua demissão por «não poder pactuar com a destruição do sector». «Essa é a opinião da ANF, que não quero nem tenho de comentar, mas garanto que o Governo jamais tomaria uma medida que colocasse em risco o sector», disse Fernando Leal da Costa.
Para o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, as farmácias são «um sector vital para o país».
Ainda sobre as medidas aprovadas e anunciadas nesta quinta-feira para o sector, nomeadamente o aumento das taxas moderadoras, Fernando Leal da Costa disse que qualquer valor que venha a ser avançado é «pura especulação».
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