O Serviço de Protecção da Natureza da Guarda Nacional Republicana iniciou esta quinta-feira a operação «Identidade Selvagem» para fiscalizar elefantes, tigres, leões, répteis e animais selvagens, em todos os circos e exposições em Portugal, que a Lusa acompanhou.
A operação começou esta manhã no terreno, em todos os distritos, com cerca de 450 homens do Serviço de Protecção da Natureza (Sepna) a verificar a documentação dos animais que trabalham nos circos.
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A operação começou pelo circo Victor Hugo Cardinalli, que está junto à Expo, onde estão 13 tigres, seis leões, quatro camelos, duas lamas, seis elefantes africanos além de vários cavalos e onde as equipas de Protecção da Natureza controlaram os boletins sanitários dos animais.
O empresário circense, Victor Hugo, facilitou às autoridades todos os documentos de forma imediata, bem como o acesso às instalações onde estão os animais.
O segundo circo que os militares da Guarda fiscalizaram foi o Chen, onde o seu director, Miguel Chen, barrou a entrada aos jornalistas alegando que os órgãos de comunicação social não publicitam as actividades circenses, só aparecem quando vêm as autoridades.
O comandante do serviço explicou à agência Lusa «ser importante as autoridades saberem que tipo de animais existem nos circos, quantificar o seu número e verificar se estão legais no país», disse o major Jorge Amado durante a operação.
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