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Tancos: Costa já respondeu às 100 perguntas de Carlos Alexandre

Primeiro-ministro respondeu por escrito e negou ter tido conhecimento do encobrimento do assalto ao paiol de Tancos

O primeiro-ministro António Costa já respondeu por escrito às 100 perguntas do juiz Carlos Alexandre no processo do caso Tancos. No documento publicado na página oficial do Governo, o primeiro-ministro nega ter tido conhecimento da encenação do aparecimento das armas de Tancos. 

No documento, Costa afirma que não foi informado nem por Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa, nem por qualquer outra pessoa. 

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Carlos Alexandre quis saber ainda se o primeiro-ministro falou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ou com algum elemento da Casa Militar da Presidência sobre a investigação ao furto de Tancos.

Esta manhã, o primeiro-ministro entendeu proceder à divulgação pública integral das suas respostas às questões colocadas pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito do processo de Tancos, depois de terem sido "postas a circular versões parciais do depoimento".

"Tendo sido postas a circular versões parciais do depoimento do primeiro-ministro como testemunha arrolada pelo professor doutor José Alberto Azeredo Lopes no chamado 'Caso de Tancos', entendeu o primeiro-ministro dever proceder à divulgação pública integral das respostas a todas as questões que lhe foram colocadas e que constam do depoimento já entregue ao Tribunal Central de Instrução Criminal, às 16h22 horas, do dia 4 de fevereiro de 2020", lê-se numa nota divulgada pelo gabinete do líder do executivo.

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As perguntas e as respostas: 
  • Antes do Assalto aos Paióis Nacionais de Tancos (doravante PNT), tinha conhecimento das condições físicas e de segurança daquelas instalações militares?
  • Não.

  • O arguido Azeredo Lopes, enquanto Ministro da Defesa Nacional, tinha conhecimento das condições físicas e de segurança dos PNT?
  • Admito que sim, pelo menos parcialmente, uma vez que a posteriori soube que o então MDN já tinha tomado medidas para melhorar as condições de segurança dos PNT. Com efeito, proferira a 5 de junho de 2017 0 despacho n.2 5717/2017 (Concordância prévia - Autorização do lançamento da empreitada - PM 001/VNBarquinha - Polígono de Tancos (UAGME) - «Reconstrução da vedação de 19 periférica exterior no perímetro Norte, Sul e Este dos Paióis Nacionais de Tancos», conforme publicado em Diário da República n.2 125/2017, Série II de 2017-06-30).

  • Quando soube do Assalto aos PNT?
  • A 28 de junho de 2017, no dia em que o mesmo foi detetado.

  • Por quem soube?
  • Pelo então Ministro da Defesa Nacional.

          5. Quando falou, pela primeira vez, com o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, sobre o Assalto aos PNT? Quat o conteúdo da conversa?

    Quando o então Ministro da Defesa Nacional, a 28 de junho de 2017, me comunicou a ocorrência. Informou-me o que tinha acontecido, tendo-me igualmente transmitido que tinham sido efetuadas pelo Exército as diligências apropriadas e que a ocorrência já tinha sido comunicada à PJM e ao Ministério Público.

  • E com o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas? Qual o conteúdo da conversa?
  • No dia 11 de julho de 2017, em reunião com as chefias militares por mim convocada.

    Nessa reunião com o então Ministro da Defesa Nacional e as chefias militares, estas atestaram-me que a segurança das instalações militares estava assegurada.

    Verifiquei ainda que, sob a orientação do ex-MDN, estavam já a ser tiradas lições do ocorrido e a ser preparadas todas as medidas necessárias e possíveis no sentido de evitar, nas instalações à guarda das Forças Armadas, acontecimentos semelhantes.

    O CEMGFA à época, General Pina Monteiro, deu, aliás, nesse dia, nota pública da informação que me foi prestada nessa reunião.

  • E com o Chefe do Estado-Maior do Exército? Qual o conteúdo da conversa?
  • Na mesma reunião de dia 11 de julho e nos mesmostermos referidos na resposta anterior.

  • Falou sobre o Assalto aos PNT, com:
    • Arguido Luís VIEIRA, Diretor da "JM?
    • Com Sua Excelência o Ministro dos Negócios Estrangeiros?
    • Com Sua Excelência a Senhora Secretária-Gerat do Sistema de Segurança Interna?
    • Com Sua Excelência a Senhora Secretária-GeraI do Sistema de Informações da República Portuguesa?
    • Com Sua Excelência o Senhor Presidente da República?
    • Outros, mesmo não portugueses? Quem? 
    • Quando? Em que moldes? Qual o conteúdo desses contactos/conversas? Que cenários lhe foram apresentados? Por quem?
  • Nunca falei com o então Diretor da PJM sobre o assalto a Tancos, nem sobre qualquer outro assunto.

    No dia em que soube do assalto, contactei imediatamente Sua Excelência o Presidente da República.

    Estive em permanente contacto com os membros do Governo e os secretáriosgerais do SERP e do SS'.

    Como tive oportunidade de responder à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso de Tancos, acertei com a Senhora Secretária-GeraI do SS' a convocação de uma reunião extraordinária da UCAT para o dia 30 de junho de 2017, tendo como ponto único da sua agenda o furto de Tancos.

  • Foi informado das conclusões da reunião extraordinária da UCAT que teve lugar no dia 30.06.2017? Quando? Par quem? Em que moldes? Do que foi concretamente informado?
  • Imediatamente após o termo dessa reunião. a Senhora Secretária-Gera' do SS! transmitiu-me a avaliação efetuada dos potenciais impactos para a segurança interna, e a conclusão de que não se justificava alterar o grau de ameaça à segurança interna, ao mesmo tempo que me deu conta do acionamento dos procedimentos previstos e pertinentes, assim como das adequadas medidas de cooperação e coordenação adotadas a nível nacional e internacional em casos deste tipo.

    A Senhora Secretária-GeraI do SS! esclareceu, em particular, que não havia qualquer indício de ligações a ameaça terrorista ou criminalidade organizada.

    Foi com base na informação da UCAT, transmitida peta Secretária-Gerat do SS', que o governo orientou a sua ação à época, adequadamente ponderados os cenários possíveis na decorrência do acontecido em Tancos. 

  • Teve conhecimento da lista de material de guerra subtraído? Quando? Por quem?
  • No dia 11 de ju(ho de 2017, como respondido na pergunta 6, acima, em reunião por mim convocada.em que estiveram presentes os então MDN, CEMGFA e chefes de estado-maior da Marinha, do Exército e da Força Aérea, foi-me feito um relatório circunstanciado sobre a natureza, características e condições operacionais do material furtado. Nessa ocasião, foram reportadas as características técnicas, possibilidades e limitações dos diversos tipos de material furtado.

  • Soube que nessa lista de material estava material de guerra idêntico a outro que já foi usado em ataques terroristas?
  • Na sequência da reunião extraordinária da UCAT do dia 30 de junho de 2017, que teve como ponto único da sua agenda o furto de Tancos, a Secretária-Geral do Sistema de Segurança Interna esclareceu-me, em particular, que não havia qualquer indício de ligações a ameaça terrorista ou criminalidade organizada.

  • Ponderou a adoção de algumas medidas, de âmbito nacional e internacional, em concreto? Quais?
  • No quadro das suas responsabilidades, o Governo adotou ou promoveu a adoção imediata de todas as medidas adequadas no quadro dos procedimentos estabelecidas, incluindo as medidas de cooperação e coordenação que devem ser adotadas a nível nacional e internacional em casos similares. Ao mesmo tempo, foram adotadas todas as providências que se impunham para garantir que o material militar à guarda das Forças Armadas, e em particular do Exército, estivesse devidamente protegido e seguro. Além disso, ao longo das semanas seguintes foi garantido o robustecimento da segurança física de algumas instalações para onde seria movimentado o material que, do antecedente, se encontrava armazenado nos Paióis Nacionais de Tancos.

  • Teve conhecimento de que Embaixadas de vários países, sobretudo de Nações integradas na Comunidade de Países de Língua Portuguesa e na NATO, pediram informações ao Ministério das Negócios Estrangeiros Português sobre a localização do material militar e sobre os procedimentos que foram adotados pelas autoridades portuguesas? Em caso afirmativo, em que altura? De que países?
  • Como referi na resposta anterior, o Governo adotou ou promoveu a adoção imediata das medidas de cooperação e coordenação previstas a nível internacional em casos similares. Os mecanismos de troca de informação estabelecidos funcionaram normalmente e nenhum parceiro internacional manifestou preocupação quanto à capacidade das autoridades nacionais para lidar com a questão.

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  • Teve conhecimento da Nota para a Comunicação Social, da PGR, de 04.07.2017?
  • Quando? De que forma?
  • Resposta às perguntas 14 e 15

    Tive conhecimento da nota no dia em que a mesma foi emitida e divulgada publicamente.

  • Em face disso, ficou ciente de que o processo-crime onde se investigava o Assalto aos PNT passou a ser da titularidade do DCIAP?
  • Ficou ciente de que o processo-crime onde se investigava o Assalto aos PNT passou a ser investigado exclusivamente pela PJ?
  • E que a PJM passaria, unicamente, a prestar colaboração institucional à PJ?
  • Resposta às perguntas 16, 17 e 18

    O teor da nota era inequívoco:

    "(...) o Ministério Público decidiu que a investigação relativa aos factos cometidos em Tancos deveria prosseguir no âmbito de um inquérito com objeto mais vasto a ser investigado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

    No processo, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, com total colaboração institucional da Polícia Judiciária Militar".

  • Sabe qual a relação do arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, com o arguido Luís Vieira, Diretor da PJM?
  • Desconheço qualquer relação para além da relação institucional.

  • Sabe como o arguido Luís VIEIRA reagiu à decisão da PGR? Por quem? Quando?
  • Não.

  • Falou com o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, sobre a reação do arguido Luís Vieira, Diretor da PIM, à Nota para a Comunicação Social, da PGR, e ao facto de a PJM ter sido afastada da investigação no processo-crime?
  • Quando? Qual o conteúdo dessa conversa?
  • Resposta às perguntas 21 e 22

    Não falei com o então MDN sobre a reação a esses factos do diretor da PJM à época.

  • Sabe se o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, manteve encontros no Ministério da Defesa Nacional e fora das instalações do Ministério da Defesa Nacional, com o arguido Luís VIEIRA, Diretor da AM, para falarem sobre a evolução do processo de Tancos?
  • Não.

  • Sabe se o arguido Azeredo Lopes e/ ou o arguido Vieira mantiveram contactos, com o mesmo objetivo, com o Tenente-GeneraI João Luís Ramirez de Carvalho Cordeiro, Chefe da Casa Militar do Presidente da República?
  • Não.

  • Por quem soube? Quando soube? Quando foram? Onde foram? Quem esteve presente?
  • Ver reposta à pergunta anterior.

  • Qual o objetivo desses encontros e contactos?
  • Ver resposta à pergunta 24.

  • O que resultou dos mesmos?
  • Ver resposta à pergunta 24.

  • Sabe se o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, foi informado pelo arguido Luís VIEIRA, Diretor da PJM, de que este não iria cumprir a decisão da Procuradora-Geral da República e que tinha decidido que a PJM iria efetuar uma investigação paralela, à revelia da PJ e do Ministério Público?
  • Não.

  • Em caso afirmativo, quando soube, como soube, por quem soube?
  • Ver resposta anterior.

  • Em caso afirmativo, que medidas adotou?
  • Ver resposta à pergunta 28.

  • Sabe se o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, deu a concordância ao arguido Luís VIEIRA para este executar todas as diligências necessárias à recuperação do material militar, com total desconhecimento do Ministério Público e da PJ?
  • Não. Nem creio que isso pudesse ter acontecido. Como tive oportunidade de declarar à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso de Tancos, considero que o Professor Doutor Azeredo Lopes sempre desempenhou com lealdade as funções de Ministro da Defesa Nacional.

  • Em caso afirmativo, quando, como e por quem soube?
  • Ver resposta anterior.

  • Em caso afirmativo, que medidas adotou?
  • Ver resposta à pergunta 31.

  • Convocou uma reunião onde, para além do arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, estiveram presentes os Chefes de Estado Maior Generais, para a discussão da segurança em instalações militares? Quando? Quem esteve presente? Quais as conclusões da mesma?
  • Como já referi na resposta à pergunta 6, no dia II de julho de 2017 teve lugar no meu Gabinete a reunião por mim convocada com o MDN, o CEMGFA e os Chefes de Estado-Maior dos três ramos das Forças Armadas.

    Nessa reunião foi-me feito um relatório circunstanciado sobre a natureza, características e condições operacionais do material furtado e de outro material que, estando depositado nos PNT, aí havia permanecido.

    Por outro lado, os Chefes Militares asseguraram-me que a segurança das instalações militares estava assegurada. Verifiquei ainda que, sob a orientação do então MDN, estavam já a ser preparadas todas as medidas necessárias para reforçar a segurança nas instalações à guarda das Forças Armadas. Ao longo das semanas seguintes pude constatar a concretização do robustecimento da segurança física de algumas instalações para onde seria movimentado o material que, do antecedente, se encontrava armazenado nos Paióis Nacionais de Tancos. O CEMGFA à época, General Pina Monteiro, deu, aliás, nesse dia, nota pública da informação que me foi prestada nessa reunião.

  • Sabe se o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, se comprometeu perante o arguido Luís VIEIRA, Diretor da PJM, a consultar um Professor de Direito para averiguar se estaria disponível para elaborar um parecer jurídico que pudesse fundamentar a alteração do despacho do Ministério Público quanto à competência para a investigação?
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    Não.

  • Teve conhecimento de uma reunião que teve lugar no Ministério da Defesa Nacional, no dia 04.08.2017, entre o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional e o arguido Luís Vieira, Diretor da PJM, na presença do Chefe de Gabinete Tenente-GeneraI Martins Pereira? Quando? Por quem? Qual o conteúdo dessa reunião?
  • Não.

  • Teve conhecimento da entrega pelo arguido Luís VIEIRA, Diretor da PJM, ao arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, de três documentos, os de fls. 11916 a 11918, 11919 e 11920, cuja cópia se remete:
    • Um denominado Memorandum,• com o timbre da PIM, assinado pelo arguido Luís VIEIRA;
    • Outro denominado FITA DO TEMPO;
    • E uma cópia do despacho do Ministério Público, datado de 07.07.2017, proferido no processo-crime com o NUIPC 48/17.6JBLSB, processo que se encontrava em segredo de justiça?
  • Não.

  • Teve conhecimento de que o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, deu ordens, nessa reunião, ao Tenente-General Martins Pereira, seu Chefe de Gabinete, para enviar cópia desses documentos para Sua Exa. o Senhor Primeiro-Ministro?
  • Não.

  • Recebeu esses documentos? Quando?
  • Não.

  • Em caso afirmativo, o que retirou e concluiu dos mesmos?
  • Ver resposta anterior.

  • Teve conhecimento de que, em data não determinada do fim de Setembro de 2017, o arguido Luís VIEIRA, Diretor da AM, falou com o Tenente-General Martins Pereira, Chefe de Gabinete do arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, e pediu-lhe que alertasse o Exército, uma vez, que, de um momento para o outro, a PJM poderia ter necessidade do apoio de umas equipas de EOD (Explosive Ordnance Disposal), caso viessem a encontrar o material de guerra, que de um dia para o outro deveriam chegar ao mesmo e, ainda, que os militares deveriam estar preparados para essa situação? Quando? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se o Chefe de Gabinete transmitiu esse pedido ao arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional? Quando?
  • Ver resposta à pergunta anterior.

  • 0 arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, deu-lhe conhecimento desse pedido? Quando?
  • Ver resposta à pergunta 41.

  • Sabe se, no dia 28.09.2017, em Belém, na cerimónia militar comemorativa do 1002 aniversário da Aviação Naval, em conversa com o Vice-CEME TenenteGeneral Fernando Serafino, o Tenente-General Martins Pereira confidenciou que lhe parecia que a PIM andaria em cima dos suspeitos do furto e que era possível que o caso viesse a esclarecer-se, em breve, e o material furtado recuperado e que poderia haver necessidade do apoio do Exército?
  • Não.

  • Foi informado desta conversa e do seu teor? Quando? Por quem?
  • Nunca fui informado dessa eventual conversa nem do seu teor.

  • Sabe se o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, deu instruções ao seu Chefe de Gabinete para alertar o CEME da necessidade de as equipas EOD do Exército estarem preparadas para entrarem em afio a qualquer momento? Quando? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se, na sequência dessas instruções, em data não apurada, mas antes de 18.10.2017, o Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, TenenteGeneral Martins Pereira, falou com o Chefe de Gabinete do CEME, TenenteGeneral José Fonseca e Costa? Quando soube? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se o Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, Tenente-General Martins Pereira, perguntou, então, ao Chefe de Gabinete do CEME e, qual o grau de prontidão das equipas EOD do Exército, informando-o da necessidade de as equipas EOD estarem prontas, porque poderia haver desenvolvimentos a curto prazo relacionados com o material militar subtraído dos PNT? Quando soube? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se o Chefe de Gabinete do CEME transmitiu o teor dessa pergunta ao CEME General Frederico Rovisco Duarte? Quando soube? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se o CEME lhe respondeu que as equipas EOD do Exército estavam sempre prontas, com nível de prontidão de duas horas, mas pediu-lhe que confirmasse junto do Comando das Forças Terrestres se, de facto, assim, acontecia? Quando soube? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se o Chefe de Gabinete do CEME confirmou essa informação, através dos Adjuntos do CEME, junto do Comando das Forças Terrestres? Quando? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se depois transmitiu essa informação ao Chefe de Gabinete do arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional? Quando? Por quem?
  • Não.

  • Sabe se depois, o Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, TenenteGeneral Martins Pereira, transmitiu, essa informação ao arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional e ao arguido Luís VIEIRA, Diretor da PIM? Quando? Por quem?
  • Não.

  • O arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, transmitiu, depois, essa informação a S. Exa. ao Senhor Primeiro Ministro? Quando? Tomou alguma medida?
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    Não.

  • Quando tomou conhecimento da recuperação do material militar na Chamusca? De que forma? Por quem? A que horas?
  • Durante a manhã do próprio dia da recuperação, através de um contacto telefónico do então MDN.

  • O que soube quanto à forma como ocorreu essa recuperação?
  • Soube peto então MDN que nessa madrugada a Polícia Judiciária Militar recuperou, na região da Chamusca, o material militar furtado dos Paióis Nacionais de Tancos- Soube também que o material recuperado já se encontrava nos Paióis de Santa Margarida, à guarda do Exército, onde estava a ser realizada a peritagem para identificação mais detalhada. Toda esta informação foi divulgada publicamente pela PJM nessa mesma manhã.

  • Quando tomou conhecimento dessa recuperação foi logo informado que se tratava do material militar dos PNT?
  • Sim, como respondido na resposta anterior.

  • Foi informado que tinha sido recuperado todo o material ou só parcialmente?
  • Na altura, a informação que me foi comunicada foi a de que, não obstante ainda decorrerem peritagens, o material tinha sido recuperado, como consta no comunicado divulgado à época pela PJM.

  • Foi informado de que o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé tinha colaborado na recuperação do material militar? Estranhou esse facto face à Nota para a Comunicação Social da PGR, de dia 04.07.2017?
  • Tomei conhecimento dessa colaboração pelo Comunicado da PJM e não a relacionei então com a nota para a comunicação social da PGR de 04.07.2017.

  • Quando e por quem teve conhecimento do Comunicado da PJM do dia 18.10.2017?
  • Tive conhecimento do Comunicado quando o mesmo foi tornado público.

  • Sabe quem o mandou elaborar? Quem determinou o seu conteúdo? Quem o elaborou?
  • Não. 

  • O teor do Comunicado suscitou-lhe algumas perplexidades?
  • Não.

  • Estranhou, no Comunicado, ser referido que a Polícia Judiciária Militar informa que, na prossecução das suas diligências de investigação no âmbito do combate ao tráfico e comércio ilícito de material de guerra (. . .) face ao teor da Nota para a Comunicação Social, da PGR, de 04.07.2017, nomeadamente a referência ao afastamento da PJM da titularidade da investigação crimina', no processo de Tancos?  
  •        O omunicado da PIM não permitia supor que a recuperação não tinha sido efetuada no quadro da colaboração institucional a que a PJM estava vinculada, nos termos da Nota para a Comunicação Social da PGR de 04.07.2017.

  • Estranhou, no Comunicado, a PJM informar que tinha tido a colaboração do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé, na recuperação do material?
  • Estranhei, tendo em conta a distância entre Loulé e o local da operação. No entanto, admiti que resultasse de uma operação que decorrera em diversas localidades, no âmbito da cooperação que deve existir entre órgãos de polícia criminal.

  • Estranhou, no Comunicado, ser referido que o DCIAP, titular da ação penal, foi informado das diligências em curso?
  • Não. Reforçou a minha convicção que a ação se desenvolvera no quadro da cooperação institucional definida pela Senhora Procuradora-Gerat da República.

  • É adequada a colaboração, do ponto de vista formal, do Assessor de Comunicação do Ministério da Defesa Nacional, na elaboração do Comunicado da PJM, referente a diligências efetuadas num processo-crime?
  • A questão é opinativa. Em qualquer caso, transcreve-se a resposta já dada por mim sobre o mesmo assunto à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as consequências e responsabilidades políticas do furto do material militar ocorrido em Tancos:

    "O ex-Ministro da Defesa Nacional explicou nas suas declarações à Comissão Parlamentar de Inquérito as circunstâncias em que o seu Gabinete apoiou, tecnicamente, a elaboração do Comunicado. Dessas declarações resulta claro que o Governo não participou 'na redação ou validação de um Comunicado de um órgão de polícia criminal, que está na dependência funcional do Ministério Público, no âmbito de uma investigação criminal'".

  • Teve conhecimento de que a Senhora Procuradora-Geral da República tentou, várias vezes, em vão, na manhã do dia 18.10.2017, falar telefonicamente com o arguido Luís Vieira, Diretor da PJM? Por quem? Quando?
  • Não.

  • Teve conhecimento de que a Senhora Procuradora-Geral da República manteve um contacto telefónico com o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, na manhã do dia 18.10.2017?
  • Sim.

  • Como soube? A que horas soube? Por quem?
  • Soube pelo então MDN, embora não consiga precisar a data exata.

  • Sabe de que constou essa conversa telefónica?  
  •        O então Ministro da Defesa Nacional referiu-me que a ex-Procuradora Gerat da República teria a intenção de enviar uma participação por escrito, para efeitos de abertura de um processo disciplinar, porque estaria descontente com a atuação da PIM.

  • Sabe que a Senhora Procuradora-Geral da República estava descontente? Quando soube? Com o quê? Que medidas tomou?
  • Tal como respondido na pergunta anterior, o então Ministro da Defesa Nacional referiu-me que a ex-Procuradora Geral da República teria a intenção de enviar uma participação por escrito, para efeitos de abertura de um processo disciplinar, o que em si é revelador de que a Senhora Procuradora-Geral estaria descontente. Tanto quanto é do meu conhecimento, porém, essa participação nunca foi formalizada.

  • Na sequência da recuperação do material de guerra, fez alguma declaração de que tinha sido recuperado todo o material?
  • Sim.

  • Em caso afirmativo, que informação tinha desse facto? Quem lhe prestou tal informação e quando? Quando soube que não correspondia à verdade?
  • Como respondido à pergunta 58, a informação que me foi comunicada na altura foi a de que, não obstante ainda decorrerem peritagens, o material tinha sido recuperado.

    Foi noticiado mais tarde, em meados de julho de 2018, que afinal ainda faltaria recuperar alguns artigos. Contudo, creio que este processo judicial permitirá saber definitivamente a verdade, clarificando quat o material furtado e quat o material recuperado.

  • Falou com o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, sobre a recuperação do material de guerra, a propósito do Debate Quinzenal com o Primeiro Ministro, que teve lugar na Assembleia da República no próprio dia 18.10.2017, às 15.00 horas? O que conversaram?
  • Como respondido na pergunta 55, acima, o então MDN, no próprio dia da recuperação, durante a manhã, informou-me da recuperação do material. Obviamente, decorrendo nessa mesma tarde o habitual debate quinzenal, naturalmente antecipámos que o assunto fosse aflorado, como efetivamente se verificou.

  • E no dia 21.10.2017, sábado, às 10.30 horas, por ocasião do Conselho de Ministros Extraordinário, em São Bento, o que conversaram sobre a recuperação do material de guerra?
  • Como foi amplamente noticiado, o referido Conselho de Ministros Extraordinário foi exclusivamente dedicado à adoção de medidas de reparação e recuperação das comunidades e regiões afetadas pelas trágicas consequências dos incêndios de grandes dimensões que tinham atingido o país em junho e outubro, à melhoria da resiliência do território e das infraestruturas e à reforma do modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais, não permitindo a ocasião abordar outros assuntos.

  • Teve conhecimento de que o arguido Luís VIEIRA, Diretor da PJM, e o arguido VASCO BRAZÃO, Major, Investigador da PJM, foram recebidos no Ministério da Defesa Nacional, na manhã do dia 20.10.2017. Quando? Por quem soube? Quem os recebeu?
  • Não.

  • A que se destinava tal reunião?
  • Ver resposta anterior.

  • O que Foi tratado nessa reunião?
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    Ver resposta à pergunta 76.

  • Que documentas foram entregues no Ministério da Defesa Nacional, nesse dia? A quem? Por quem? Foi registada a sua entrega?
  • Ver resposta à pergunta 76.

  • Teve conhecimento de que foi entregue um documento não assinado, sem timbre, que consta de fls. 3636 a 3637 dos autos e cuja cópia se remete para conhecimento?
  • Na altura não tive qualquer conhecimento de que foi entregue o documento nesse encontro; encontro do qual, como respondido na pergunta 76, também não tive conhecimento.

  • Quem entregou esse documento?
  • Ver resposta à pergunta 76 e seguintes.

  • Quem recebeu esse documento?
  • Ver resposta à pergunta 76 e seguintes.

  • Quando teve conhecimento da entrega desse documento? De que forma? Por quem?
  • A 10 outubro de 2018, através do anúncio público do Tenente-general Martins Pereira de que o tinha feito chegar ao Ministério Público.

  • O arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, deu-lhe conhecimento de ter lido esse documento? Quando deu conhecimento? O que lhe explicou quanto ao momento e à forma em que tomou conhecimento do mesmo? Deu-lhe conhecimento do seu conteúdo? Em que moldes?
  •       O então MDN nunca me deu conhecimento de ter lido o referido documento.

  • Discutiu o conteúdo desse documento com o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa? Quando? Em que circunstâncias? Quando é que leu esse documento?
  • No dia 12 de outubro de 2018, ao fim da manhã, no meu gabinete, mostrei ao Professor Dr. Azeredo Lopes o documento que consta de fls. 3636 a 3637 dos autos. Esse documento, que eu próprio vi e li pela primeira vez nessa manhã, foime presente pouco tempo antes pelo chefe do meu Gabinete. Tinha-lhe sido entregue peto assessor militar do meu Gabinete, a quem pouco tempo antes nesse mesmo dia tinha sido facultado pelo Tenente-general Martins Pereira, nas circunstâncias em que expliquei à Comissão Parlamentar de Inquérito do caso de Tancos. Com efeito, face às numerosas notícias que, desde o final da tarde de 10 de outubro de 2018, estavam a ser veiculadas na comunicação social, com informação contraditória sobre o referido documento, o chefe e o assessor militar do meu Gabinete diligenciaram nos dias II e 12 de outubro de 2018. no sentido de esclarecer a veracidade dessas notícias.

    Da referida reunião de 12 de outubro de 2018, fiquei com a convicção de que o então Ministro da Defesa Nacional nunca tinha visto anteriormente tal documento.

  • Que perplexidades lhe suscitou a sua leitura, designadamente as seguintes passagens:
  • O informador da PJM diz que vai dar a localização de umas granadas, como prova de que fala a verdade, mas a PJM tem de guardar essas granadas dois dias e nunca chamar a PJ e que depois efe dará a localização do resto material sempre com a condição do não envolvimento da PJ e que se o acordo for quebrado o material de Tancos desaparece e a família do Major Brazão não terá descanso.

    O Informador da PJM diz que terá de ser feita uma chamada anónima da margem sul de um local que possa ser identificado.

    O Major Brazão dá ordem a militar seu para às 03 da manhã fazer uma chamada para o piquete, que nesse dia era o próprio Major Brazão.

    Major Brazão com receio que o Major Pinto da Costa comece a fazer diligências que colocassem a PJ no local informa o Diretor Geral da AIM e informa-o do «contrato» com o Informador. Que era preciso travar o Major Pinto da Costa e este sendo mais antigo que o Major Brazão era fundamental o Diretor-geral ir para o terreno e fazer o material entrar em quartéis sem demora visto que assim que se apercebessem que podia ser de Tancos o Coronel Estalagem de imediato informaria o Diretor da UNCT e a sua família correria risco e o material nunca apareceria.

    Quando Major Brazão chega ao local acompanhado do Diretor-geral pensa que o que está ali são apenas granadas e as outras caixas estarão vazias e serão apenas uma prova para a PJM manter o acordo. É preciso a todo o custo manter o acordo

    O que concluiu com a sua leitura?

    Como respondi à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso de Tancos, constatei tratar-se de algumas folhas de papel sem qualquer timbre, data, rubrica ou assinatura, epígrafe contendo assunto ou registo de qualquer tipo que permitisse identificar a sua origem. Aparentemente, descreve um conjunto de técnicas e procedimentos operacionais que teriam sido empregues pela Polícia Judiciária Militar para recuperar o material que fora furtado em Tancos.

    Por seu turno, a leitura do mesmo revela (i) o objetivo preciso de recuperar o material furtado, (ii) a preocupação em salvaguardar a identidade de um informador e (iii) indicia que a Polícia Judiciária Militar procurou ocultar à Polícia Judiciária o conhecimento desta operação.

  • Concluiu que a recuperação do material de guerra, tal como foi divulgado pela PIM, tinha sido encenada?
  • Percebi tratar-se de um documento apócrifo, confuso, que não permite mais conclusões do que as já referidas na resposta anterior.

  • E que tinha havido uma investigação paralela da PIM, à revelia da PJ?
  • Resulta claro do documento que. pelo menos esta ação, decorrera em paralelo e sem conhecimento da PJ.

  • Que medidas adotou após o conhecimento do conteúdo do documento?
  • Na medida em que o documento já tinha sido entregue pelo Tenente-general Martins Pereira ao Ministério Público e que, na semana anterior, a 4 de outubro de 2018, o até então Ministro da Defesa Nacional havia já determinado à tnspeção-geral de Defesa Nacional uma auditoria ao processo de prevenção e investigação criminal na Polícia Judiciária Militar, não se impunha a adoção imediata de outras medidas.

  • Como explica que, após tal documento ter sido entregue no Ministério da Defesa Nacional, não tenha sido dado conhecimento do mesmo ao processocrime que investigava o Assalto de Tancos ou à Procuradoria-Geral da República?
  • Não posso propor qualquer explicação para um facto que não era do meu conhecimento e sobre o qual não tive qualquer domínio.

  • Como explica que, após tal documento ter sido entregue no Ministério da Defesa Nacional, e por no mesmo estarem relatados factos suscetíveis de integrar a prática de ilícitos de natureza disciplinar, o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, não tenha participado os mesmos ao Inspetorgera' da Defesa Nacional?
  • Prejudicado pelas respostas às perguntas 84 e 85.

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  • Sabe quais as regras relativas ao registo de entrada de documentos no Ministério da Defesa Nacional? Esse registo é arbitrário? Quem tem a obrigação de determinar esse registo?
  • Não tenho conhecimento das regras específicas que existem no MDN relativas ao registo de entradas de documentos, nem quem o determina.

  • Teve conhecimento de que o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, teve conhecimento, diretamente ou através do seu Chefe de Gabinete, Tenente-GeneraI Martins Pereira, de que a recuperação do material de Tancos, ao contrário do difundido no Comunicado da PIM, tinha sido encenada, tinha sido efetuada através de uma investigação paralela à investigação da P] e mediante um acordo com os detentores do material, no dia 18.10.2017?
  • Não.

  • E após essa data, durante os restantes meses do ano de 2017 e até outubro de 2018, teve conhecimento de que o arguido AZEREDO LOPES, Ministro da Defesa Nacional, sabia que se tratava de uma recuperação encenada, efetuada mediante um acordo com os detentores do material e mediante uma investigação paralela?
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    Não.

  • E o Senhor Primeiro-Ministro? Teve em algum momento conhecimento de que se tratava de uma recuperação encenada, efetuada mediante um acordo com os detentores do material de guerra e mediante uma investigação paralela? Quando? De que forma?
  • Não.

  • No dia 20.10.2017, numa Conferência de Imprensa, no final de uma Cimeira de Chefes de Estado da União Europeia, o Senhor Primeiro•Ministro felicitou o trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária Militar e pela Guarda Nacional Republicana que permitiu recuperar o material furtado nos Paióis de Tancos?
  • Sim.

  • Em caso afirmativo, o Senhor Primeiro-Ministro o que sabia acerca desse trabalho, para o ter felicitado?
  • A informação de que dispunha sobre a recuperação do material militar furtado era a que constava no Comunicado da PJM do dia 18 de outubro de 2017 e que me havia sido transmitida na manhã desse dia pelo então MDN.

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  • Em algum momento, falou com o Senhor Presidente da República ou com algum elemento da Casa Militar da Presidência da República sobre a investigação de Tancos e sobre a recuperação do material? Quando? Em que moldes?
  • Nunca falei com nenhum elemento da Casa Militar da Presidência da República sobre este assunto.

    Nos termos da Constituição da República Portuguesa, mantenho permanentemente informado Sua Excelência o Presidente da República acerca dos assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país.

  • Sabe se o arguido Luís VIEIRA, Diretor da PJM, enviou um e-mail ao arguido VASCO BRAZÃO, Investigador da PJM, no dia 19.10.2017, dizendo-lhe: "Atenção que eu ao chefe da casa militar do PR contei tudo o que sabia à data de 19set. o primeiro Ministro deve estar a receber inputs de vários lados."
  • Não.

  • Mesmo no caso 'de não ter conhecimento do mesmo, sabe esclarecer o conteúdo deste e-mail? Que inputs, no sentido de informações, recebeu nessa data sobre o caso de Tancos?
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    Não tenho conhecimento de nenhum facto que me permita esclarecer o conteúdo desse e-mail e todas as informações que recebi nessa data sobre o caso de Tancos estão relatadas nas respostas a este conjunto de perguntas.

    Leia aqui o documento original com as respostas do primeiro-ministro.

    O depoimento escrito tem data de terça-feira e com carimbo de entrada no Tribunal Central de Instrução Criminal datado desta quarta-feira.

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