Já fez LIKE no TVI Notícias?

«Há marcas que Ninguém deve Usar»

Relacionados

APAV lança desfile de moda para alertar contra a violência doméstica

Um desfile de moda onde manequins apresentam hematomas marcados no corpo integra a campanha de sensibilização que a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lança esta terça-feira por ocasião do Dia Internacional Contra a Violência contra as Mulheres.

Para comemorar o «Dia Internacional Contra a Violência contra as Mulheres», a APAV lança a campanha de sensibilização «Há marcas que Ninguém deve Usar», uma acção que pretende aumentar a consciencialização de que a violência doméstica é um crime e que não pertence exclusivamente a um estrato social.

PUB

A acção publicitária deverá ser lançada nos próximos dias na televisão e na imprensa. A ideia da campanha, que será apresentada durante um desfile de moda real a realizar esta noite no Museu da Electricidade (Lisboa), assenta numa produção de moda com manequins que vão desfilar pela passerelle com marcas visíveis de violência física no corpo.

Segundo números avançados pela APAV, Lisboa, Porto e Cascais foram as áreas em que mais vítimas de violência doméstica foram atendidas nos Gabinetes de Apoio à Vítima: 34 por cento foram recebidos na área de Lisboa, 15,1 por cento no Porto e 13,3 por cento na área de Cascais.

Dar voz às vítimas de mutilação feminina

Também por ocasião das comemorações, a Euronet-FGM, da qual faz parte a Associação para o Planeamento da Família (APF), vai desenvolver varias acções na Europa para dar voz as crianças e mulheres que todos os anos são vítimas de Mutilação Genital Feminina.

Estimativas recentes divulgadas pela ONU, indicam que entre 100 e 140 milhões de mulheres e raparigas no mundo tenham sofrido a mutilação genital feminina e que três milhões de raparigas corram anualmente esse risco.

A OMS inclui Portugal na lista dos países de risco no que respeita à esta prática, pela existência de imigrantes de vários países onde ela é praticada. Apesar de já terem sido realizados dois estudos pela Associação para o Planeamento da Família, um na zona da Amadora e outro no Concelho de Loures, não existem dados sobre se a Mutilação Genital Feminina é realmente levada a cabo em Portugal.

PUB

Relacionados

Últimas