Cerca de mil crianças morreram em acidentes rodoviários, em Portugal, nos últimos 12 anos. Ainda assim, e apesar do número ser assustador, registou-se uma diminuição de óbitos superior a 70 por cento nesse período, divulgou esta quarta-feira a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).
No Dia Europeu da Segurança Rodoviária, que se assinala esta quarta-feira, a APSI revelou os números de «mortes precoces e evitáveis» nas estradas portuguesas: mil crianças perderam a vida nos últimos 12 anos e por cada uma delas 130 ficaram feridas.
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«Este tipo de acidentes continua a ser a maior causa de morte na infância e adolescência», sublinhou Sandra Nascimento, dirigente da APSI.
De acordo com a avaliação feita desde 1988, o número de crianças que morreram na sequência de um acidente rodoviário tem vindo a diminuir de forma significativa: 420 crianças até aos 17 anos mortas no triénio 1998/2000 e 115 no período 2007/2009, ou seja, uma diminuição de 73 por cento.
De acordo com a APSI, no triénio 2007/2009 morreram, em média por ano, pelo menos 38 crianças até aos 17 anos, 359 sofreram ferimentos e 4630 ferimentos ligeiros.
«Isto significa que todos os dias ¿ como hoje Dia Europeu da Segurança Rodoviária - 14 crianças são vítimas de um acidente rodoviário em Portugal: oito passageiras, quatro como peões e duas enquanto condutoras», sublinha a responsável.
A APSI sublinha que quase metade das mortes aconteceu no grupo das crianças com mais de 14 anos (45 por cento).
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