O Tribunal de Viana do Castelo pediu esta quinta-feira protecção policial «com extrema urgência» para os proprietários de um stand de Santo Tirso alvejado na terça-feira, que são considerados testemunhas-chave no caso do assalto ao Museu do Ouro.
Também esta quinta-feira, o advogado que defende dois dos arguidos denunciou que está a ser alvo de ameaças anónimas, quer por telefonemas quer através de mensagens escritas. Miguel Brochado Teixeira disse também que o carro de que é proprietário foi vandalizado esta madrugada, assim como o da advogada de outro arguido.
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Miguel Brochado Teixeira garantiu ainda que vai avançar com uma queixa-crime contra desconhecidos, por ameaças, que, conforme disse, se registaram na quarta-feira e se estenderam ao dia desta quinta-feira.
Em tribunal, Fernando Alves, um dos proprietários daquele stand de motos de Santo Tirso, afirmou esta quinta-feira que quer ele quer os dois filhos vivem «num medo total», depois dos incidentes de terça-feira.
Nesse dia, dois indivíduos encapuzados, numa presumível tentativa de intimidação das testemunhas, dispararam tiros de caçadeira em direcção ao stand, provocando apenas danos materiais.
Fernando Alves e o filho foram depor ao tribunal de Viana do Castelo, como testemunhas no caso do assalto ao Museu do Ouro, tendo sido escoltados pela polícia. A filha também estava notificada mas não compareceu, por, como explicou Fernando Alves, estar «completamente aterrorizada».
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