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Polícias exigem um colete à prova de bala para cada elemento da PSP

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz que se trata de uma ferramenta essencial de proteção para fazer face ao aumento das agressões

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) exigiu coletes à prova de bala para todos os polícias, considerando tratar-se de uma ferramenta essencial de proteção para fazer face ao aumento das agressões.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, afirmou estar de acordo com a recente decisão da direção nacional da Polícia de Segurança Pública em obrigar os polícias a usar coletes à prova de bola em diversas ocorrências, mas alertou para o problema deste equipamento não estar disponível para todo o efetivo.

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“A medida é boa, adequada e reflete a preocupação com a segurança dos polícias, mas falta o essencial que é um colete à prova de bala para cada polícia”, disse Paulo Rodrigues.

Numa diretiva enviada a todo o efetivo da Polícia de Segurança Pública, o diretor nacional pede a todos os polícias para que passem a usar obrigatoriamente os coletes antibala em vários tipos de ocorrências.

No entanto, Paulo Rodrigues sublinhou que não há coletes à provas de bola para todos os polícias.

“Não há uma única esquadra que tenha um colete antibala para cada polícia”, disse, sublinhando que, devido à falta deste equipamento, os coletes vão passar de polícia para polícia, o que pode causar problema de higiene e de saúde.

O presidente da ASPP disse que esta nova obrigação para o uso de colete à prova de bala deve-se ao aumento recente das agressões contra polícias.

Segundo Paulo Rodrigues, as agressões contra polícias têm aumentado, bem como o grau de violência.

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“Estas agressões são planeadas e executadas, na maioria dos casos, por grupos de pessoas. Assistimos a um aumento da criminalidade grupal que deve preocupar todos e exige das entidades competentes maior ação”, frisa a ASPP, num comunicado, entretanto divulgado, para dar conta que vai enviar uma proposta ao Governo, direção nacional da PSP, grupos parlamentares e Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI).

Paulo Rodrigues explicou que a ASPP refletiu sobre o aumento de agressões aos polícias e reuniu um conjunto de propostas para minimizar esta situação.

Segundo a ASPP, entre as propostas está a necessidade de distribuir coletes de proteção balística individual a todos os polícias, a necessidade de rever modelo de atuação no terreno e compensar os polícias pelo risco de vida no desempenho na missão.

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