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Pessoas LGBTI passam a ter apoio contra violência

Três associações vão receber financiamento do Estado para apoiar vítimas de violência, de crimes de ódio, de bullying ou de discriminação. Cartas de compromisso assinadas, esta terça-feira, pelas três organizações juntamente com a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade

As pessoas LGBTI (Lésbicas, Gay, Bissexuais, Trans e Intersexo) vão ter um serviço de apoio para situações de violência, a partir de dezembro, em Lisboa e no Porto, tendo sido assinado esta terça-feira o acordo entre organizações e Governo.

De manhã realizou-se a assinatura das cartas de compromisso com as duas associações que vão ficar responsáveis por este serviço em Lisboa, no caso a ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) Portugal e a Casa Qui, uma associação especializada nas questões de orientação sexual ou identidade de género, que trabalha sobretudo com adolescentes.

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No norte, o serviço vai ficar à responsabilidade da Associação Plano I, em Matosinhos, cuja área de atuação tem a ver com o combate às situações de desigualdade, discriminação, violência ou exclusão.

Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, explicou que as cartas de compromisso agora assinadas servem para criar respostas de atendimento a vítimas de violência de género que sejam LGBTI.

“Estas respostas vêm no âmbito do plano nacional para a igualdade e nós entendemos que para além das respostas tradicionais da violência também há áreas específicas onde sabemos que há discriminação”, adiantou Catarina Marcelino.

De acordo com a secretária de Estado, este serviço vai ser financiado com verbas dos jogos sociais do Estado, cabendo a cada organização 37 mil euros por ano.

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