Já fez LIKE no TVI Notícias?

Rui Pereira tem que «alterar radicalmente política»

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia que ministro «corte com as políticas de restrições de direitos»

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) disse esta quinta-feira que o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, tem que «alterar radicalmente a política» de segurança desenvolvida no anterior Governo.

«O que nos interessa a nós é uma alteração radical da política que foi desenvolvida para a PSP pelo anterior Governo», disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, adiantando que Rui Pereira deve também «cortar com as políticas de restrições de direitos».

PUB

Paulo Rodrigues sublinhou igualmente que Rui Pereira, que se mantém na pasta da Administração Interna, deve alterar «imediatamente» o estatuto profissional da PSP, publicado na semana passada em Diário da República e que durante as negociações gerou forte contestação por parte dos sindicatos.

Por outro lado, reconhece o presidente da associação sindical mais representativa da PSP, Rui Pereira «tem uma vantagem porque já conhece a realidade da PSP, da segurança em Portugal e tem tudo aquilo que é necessário para fazer um bom trabalho».

Consolidar reforma da GNR

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) considerou que Rui Pereira, ao manter-se na pasta da Administração Interna, terá que consolidar a reforma que iniciou na GNR e aumentar o número de efectivos no terreno.

«A GNR foi a força de segurança que mais alterações sofreu» durante o anterior Governo, tendo Rui Pereira que consolidar esta reforma, «que está inacabada», disse à agência Lusa o presidente da APG, José Manageiro.

PUB

Referindo-se à Lei Orgânica da GNR, que entrou em vigor no início do ano, o presidente da APG afirmou que Rui Pereira "vai ter oportunidade de concluir" a reforma que iniciou.

Ao manter-se no cargo, o ministro da Administração Interna «terá que aprofundar as promessas que foram feitas no passado e que ainda não estão totalmente cumpridas», sublinhou.

José Manageiro disse também que o número de efectivos no terreno terá que ser reforçado, tendo em conta que a Lei Orgânica da GNR aumentou o carácter burocrático e retirou militares das ruas.

O presidente da APG, associação mais representativa da Guarda Nacional Republicana, sublinhou igualmente que pela primeira vez um ministro da Administração Interna foi «reconduzido no cargo desde o 25 de Abril», esperando que «resulte numa diminuição da criminalidade».

Para José Manageiro, Rui Pereira terá ainda que «pacificar a enorme compressão interna que se vive a GNR».

PUB

Últimas