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Crise: Quercus alerta para consequências a nível ambiental

Cortes no Ministério da Agricultura e do Ambiente preocupam

A Quercus está preocupada com o orçamento proposto para 2012 no Ministério da Agricultura e do Ambiente que considera representar um corte de 19 por cento. A organização fala em perigos para o ambiente.

«É importante que se perceba que, apesar de o país estar em crise, e haver muitas dificuldades económicas e sociais, é preciso não desinvestir no ambiente pois isso terá com certeza consequências a médio, longo prazo, não só a nível ambiental, mas também social e económico», alertou o presidente Nuno Sequeira.

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Em declarações à agência Lusa disse que «um corte de 19 por cento relativamente àquilo que existia parece indicar que vai ser um ano difícil em termos de manter e assegurar todo o trabalho, tudo o que foi criado ao longo dos últimos anos na área do ambiente».

A proposta de Orçamento de Estado para 2012, entregue na Assembleia da República na segunda-feira, refere uma despesa consolidada do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) a aumentar 0,8 por cento, para 1,961 mil milhões de euros, face à estimativa do ano anterior. «Este aumento da despesa total consolidada do MAMAOT deriva da integração das empresas públicas reclassificadas e do aumento das despesas consignadas», justifica o documento.

Nas contas da Quercus, a comparação dos montantes dos anteriores ministérios da Agricultura e do Ambiente com o actual MAMAOT, liderado por Assunção Cristas, resulta numa diferença de 134 milhões de euros.

«O valor a que conseguimos chegar parece muito limitado para as grandes áreas de intervenção deste ministério e em 2011 o orçamento dos dois ministérios era cerca de 134 milhões superior ao valor do MAMAOT», salienta Nuno Sequeira, considerando que «existe uma redução em termos orçamentais de cerca de 19 por cento».

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