Já fez LIKE no TVI Notícias?

PSP diz que motorista de Pinto da Costa não desobedeceu

F.C. Porto recusa abandono do local e nega que ocupantes se tenham apercebido de qualquer contacto com jornalista

O motorista de Pinto da Costa não parou após um agente da polícia lhe ter dado uma indicação nesse sentido, ao abalroar um repórter fotográfico, à saída do tribunal de S. João Novo, no Porto, após mais uma sessão que opõe o presidente do F.C. Porto à sua antiga companheira Carolina Salgado. Contudo, uma fonte da PSP do Porto disse à Lusa que o condutor não terá desobedecido ao agente, já que «não foi um sinal de paragem explícito do agente».

«O agente ia a acompanhar Carolina e o condutor resolveu sair de lá com pressa e tocou no fotógrafo», explicou assim o incidente, em que ficou ferido o jornalista ao serviço do «Jornal de Notícias», a fonte policial portuense. No entanto, o agente em causa fez uma participação do caso e contou ter dado ordem de paragem ao motorista.

PUB

Segundo a fonte da PSP, isto não chega para seja levantado uma queixa contra o condutor. Para isso, a pessoa lesada de terá agir nesse sentido. «Dadas as circunstâncias, o lesado terá de desejar o procedimento para seguir para o tribunal», explicou a fonte da PSP.

Jornal apoia queixa de jornalista

O jornalista José Carmo teve de ser assistido pelo INEM no local e foi conduzido ao hospital, depois de ter ficado comprimido entre o veículo onde seguia Pinto da Costa e um outro que estava estacionado.

De acordo com a agência Lusa, o repórter vai apresentar queixa contra o motorista e conta com apoio do «Jornal de Notícias».

Reacção da SAD portista

A FC Porto - Futebol, SAD emitiu esta tarde um comunicado no site oficial do clube recusando qualquer abandono do local por parte do motorista, funcionário da instituição, e negando que «qualquer um dos ocupantes da viatura se tenha apercebido que o referido toque».

«Poucos instante após o início da marcha, surgiu na via pública, vindo de entre os carros estacionados, um aglomerado de jornalistas, sem que, todavia, os ocupantes se tenham apercebido de mais do que um pequeno e usual contacto com o retrovisor da viatura, face à escassa largura da rua», lê-se na nota.

A entidade sublinha que «é rigorosamente falso que qualquer agente da autoridade tenha, em algum momento, sido detectado a dar ordem de paragem de local visível para os ocupantes do veículo».

PUB

Últimas