[ACTUALIZADO ÀS 18H15]
Três portugueses morreram e 13 ficaram feridos em resultado de um acidente com um autocarro que ocorreu ao final da noite de sexta-feira nos arredores de Lérida, confirmaram à Lusa fontes hospitalares.
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Dois dos mortos faleceram no local do acidente, uma ponte em La Sentiu de Sio, onde o autocarro se despistou, caindo por uma ribanceira e acabando por capotar, enquanto o terceiro faleceu já no hospital.
Inicialmente uma das 16 pessoas que seguiam no autocarro estava dada como desaparecida, mas uma grua no local do acidente conseguiu ao inicio da manhã levantar o autocarro, encontrando o corpo da vítima mortal.
Os feridos foram transferidos para o Hospital Arnau de Vilanova, em Lérida, de onde pelo menos seis já tiveram alta.
Dos sete feridos ainda internados, um dois estão na Unidade de Cuidados Intensivos, três no serviço de traumatologia e dois ainda se encontram nas urgências.
Uma mulher de 50 anos e um rapaz de 18 encontram-se em estado muito grave, enquanto uma mulher de 33 e um homem de 24 apresentam um prognóstico grave, estando os restantes com prognóstico reservado ou ligeiro.
Fonte desta unidade hospitalar disse à Lusa que o autocarro acidentado viajava de regresso a Portugal depois de uma visita a Andorra, tendo como destino as localidades portuguesas de Porto, Amarante e Chaves.
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Desconhece-se, para já, os locais de residência dos cidadãos portugueses acidentados.
Miguel Pueyo, delegado da Generalitat (Governo Catalão) em Lérida, disse à Rádio Catalunha que o autocarro «saiu da via, numa curva, caiu por um desnível e acabou por embater num pequeno riacho, dando uma volta».
«Dos dois condutores, um estava a dormir e o que conduzia está em estado muito grave», disse, referindo que se vai analisar o tacógrafo do autocarro «já que alguns passageiros se referem à sensação de velocidade».
Portugueses não se registam
Apenas três dos 16 portugueses que seguiam no autocarro estavam registados no Consulado de Portugal em Barcelona e isso está a criar dificuldades de contacto com as famílias, disse à Agência Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.
«Estamos a acompanhar a situação através do nosso posto consular em Barcelona, que está a estabelecer contactos com as famílias e hospitais com vista aos trâmites e procedimentos habituais nestes casos», afirmou a fonte, acrescentando que será feito «tudo o que for possível».
«Apenas três desses portugueses estavam registados no nosso Consulado de Barcelona, sendo esta uma situação para que temos vindo a alertar, porque em situações semelhantes torna-se extremamente difícil contactar com as famílias», referiu o funcionário da Secretaria de Estado das Comunidades.
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