Os incêndios florestais consumiram este ano 18.415 hectares, menos 28 por cento do que no ano passado, mas as ocorrências de fogo aumentaram em cerca de um terço, revelam dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN) esta segunda-feira divulgados, escreve a Lusa.
Segundo o relatório provisório de incêndios florestais da AFN, entre 1 de Janeiro e 31 de Julho arderam 18.415 hectares de florestas, enquanto no mesmo período do ano passado a área ardida situava-se nos 25.646.
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A AFN adianta que nos primeiros sete meses do ano foram afectados 5.979 hectares de povoamentos florestais e 12.436 de matos.
Já as ocorrências de fogo subiram 32,7 por cento entre Janeiro e Julho relativamente aos mesmos meses de 2010, tendo-se registado 11.235 ocorrências, contra as 8.464 do ano passado.
Dos 11.235 fogos, 1.924 dizem respeito a incêndios florestais e 9.311 a fogachos.
Os dados provisórios indicam também que o maior número de ocorrências se registou no distrito do Porto, sendo que das 3.276 ocorrências registadas 89 por cento correspondem a fogachos, afectando áreas inferiores a um hectare.
Os distritos de Braga, Viana do Castelo e Aveiro apresentam também um número elevado de ocorrências. O distrito de Braga é aquele que regista um número mais elevado de incêndios florestais (364) nos primeiros sete meses do ano.
Segundo a AFN, 50 por cento da área ardida entre Janeiro e Julho ocorreu nos distritos de Viana do Castelo (3.736 hectares), Braga (3.276) e Viseu (2.114).
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O relatório concluiu que no mês de Julho se registou o maior número de ocorrências com 4.542, seguindo Junho, com 3.085.
Em Julho, as 4.542 ocorrências provocaram 8.555 hectares ardidos, enquanto em Junho arderam 3.125 hectares.
Segundo os dados provisórios, registaram-se 26 grandes incêndios (área total afectada é igual ou superior a 100 hectares) até ao fim de Julho, correspondendo a 16 por cento da área ardida.
No ano passado arderam mais de 130 mil hectares de floresta e mato e registaram-se 22 mil ocorrências, tendo sido a área ardida a maior dos últimos quatro anos.
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