O coordenador da protecção civil municipal de Setúbal, José Luís Bucho, afirmou hoje ter havido «total descoordenação» entre as entidades locais e a Autoridade Nacional de Protecção Civil nas operações no edifício afectado quinta-feira por uma explosão.
«Há uma estrutura nacional [a Autoridade Nacional de Protecção Civil] que tem serviços descentralizados por cada distrito que se devem articular com as autoridades locais», disse à Lusa José Luís Bucho, adiantando que isso não se verificou neste caso.
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«Assistimos ontem o senhor comandante distrital das operações de socorro, sem falar com ninguém da estrutura local, a assumir que seria ele a comandar todas as operações», uma atitude que José Luís Bucho diz ter tido o apoio da governadora civil de Setúbal, Eurídice Pereira.
«Houve descoordenação total e falta de comunicação, mas nós continuámos a fazer o nosso trabalho e mantivemos no local os recursos necessários e as operações têm estado a correr bem», sublinhou à Lusa.
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