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Demolições: ambiente pacífico no Fim do Mundo

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Moradores criticam, no entanto, «burocracia» e alegada «discriminação» no realojamento

Um ambiente pacífico marca, desde as 9h00, os trabalhos de demolição de barracas no bairro do Fim do Mundo, em Cascais, apesar de críticas da comissão de moradores à «burocracia» e à alegada «discriminação» dos processos de realojamento, informa a Lusa.

Segundo informação disponibilizada pelo grupo, está prevista a demolição de nove casas e o consequentemente desalojamento de dois casais, depois de uma «pequena vitória na luta pelo direito à habitação», que permitiu a disponibilização de alojamento para sete agregados.

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Fonte camarária garantiu, no entanto, que serão deitadas abaixo oito barracas, correspondentes a doze agregados familiares.

No local, cerca de duas dezenas de pessoas assistem às demolições sob um clima pacífico, que o presidente da comissão de moradores, Armando Sá, justifica com uma mudança de postura dos serviços camarários.

«As pessoas que moram nestas casas destruídas hoje [quinta-feira] foram contactadas e já estavam à espera deste dia. Independentemente da situação em que vão ficar, sabemos que não vale a pena sermos agressivos», disse, sublinhando, porém, que a autarquia continua a não dar respostas a todos os habitantes que ficam sem barracas.

«Há pessoas a morar aqui há quinze anos e que não estão inscritas no PER [Programa Especial de Realojamento], porque não têm filhos ou são sozinhas. Tem sido um processo muito burocrático e um problema de discriminação transversal a todas as nacionalidades e condições», lamentou o responsável.

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