O presidente do conselho de administração do Hospital Padre Américo, de Penafiel, onde este sábado foi raptado um recém-nascido, garantiu que a unidade de saúde «está a cumprir na íntegra os procedimentos de segurança aplicáveis».
Numa declaração aos jornalistas sem direito a qualquer pergunta, José Alberto Marques adiantou que tais procedimentos foram «inclusive auditados em Fevereiro deste ano pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde» e a auditoria conclui que o hospital cumpre os requisitos exigidos neste campo.
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Em 2006 e em 2007, foram efectuados «investimentos na renovação do sistema de vídeovigilância que se mostraram eficazes», por terem fornecido «inúmeras imagens que contribuíram para se chegar com segurança e rapidamente até à autora do crime», afirmou ainda.
O rapto deste sábado, que foi resolvido pela Polícia Judiciária em menos de oito horas, é o segundo caso em pouco mais de dois anos. Em Fevereiro de 2006, outra mulher raptou no Hospital Padre Américo um recém-nascido que só foi encontrado em Maio do ano seguinte.
Desta feita, a Polícia Judiciária demorou sete horas a localizar o bebé raptado. Segundo José Alberto Marques, pelas 20h30, a PJ solicitou à administração que se deslocasse ao exterior «para se resgatar o menino».
A presumível raptora do recém-nascido, que se encontra detida no Porto e será presente a um juíz na segunda-feira, estava a ser seguida na consulta de infertilidade no Hospital Padre Américo, o que poderá explicar a relativa facilidade com que se terá movimentado dentro da unidade de saúde, disse à Agência Lusa fonte hospitalar.
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