Herman José - o mais conhecido humorista português, chegou a ser apontado por uma das alegadas vítimas como abusador, mas conseguiu provar que à altura desses alegados factos não estava em Portugal mas no Brasil e acabou por ser ilibado do processo.
Francisco Alves - arqueólogo subaquático, começou por ser acusado de lenocínio (favorecimento da prostituição), mas acabou por só ser pronunciado por posse ilegal de arma.
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Paulo Pedroso - ex-ministro da Segurança Social, era o «número dois» do Partido Socialista (PS) enquanto Ferro Rodrigues foi secretário-geral. Passou vários meses preso durante a fase de inquérito do processo, tendo sido alegadamente identificado por várias vítimas de abusos. Acabou por ser ilibado de todas acusações e pediu uma indemnização avultada ao Estado português. Hoje em dia é deputado à Assembleia da República.
Ferro Rodrigues - ex-secretário-geral do PS, viu o seu nome ser falado neste caso por duas das alegadas vítimas, que processou por difamação e calúnia. Depôs no julgamento como testemunha. Quando Paulo Pedroso se viu envolvido no escândalo, Ferro Rodrigues defendeu que o processo Casa Pia não passava de «um assassinato político» e traçou uma «teoria da cabala» contra os dirigentes socialistas.
Pedro Strecht - médico pedopsiquiatra que chefiou um gabinete de apoio às vítimas da Casa Pia, defendeu a credibilidade dos testemunhos das vítimas, precisamente um dos aspectos mais atacados pelos advogados dos arguidos.
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Adelino Granja - ex-casapiano e advogado de «Joel», o jovem casapiano cujas denúncias deram origem ao escândalo, escreveu «A Revolta dos Gansos», sobre as suas experiências dentro da instituição entre 1969 e 1982.
Pedro Namora - advogado, ex-casapiano, assumiu em público uma postura de defesa dos interesses dos alunos da Casa Pia e foi determinante no surgimento do caso na opinião pública, tendo sido uma das vozes mais activas ao lado das vítimas durante todo o processo.
Catalina Pestana - Nomeada provedora da Casa Pia de Lisboa a seguir ao escândalo ter rebentado, ficou no cargo até Maio de 2007, tendo afirmado que continuavam a existir abusos sexuais de menores na instituição, sobre os quais entregou uma denúncia à Procuradoria-Geral da República.
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